Liturgia e Homilias no XXXIII Domingo Comum A 2023
16 novembro 2023O Ano litúrgico caminha para o fim. O Senhor veio, virá e vem ao nosso encontro e diante d’Ele somos chamados a prestar contas sobre o que fizemos do muito que d’Ele recebemos. Enquanto esperamos «o dia do Senhor», somos chamados a vigiar, a estar atentos, não com um medo paralisador e preguiçoso, mas com uma fidelidade alegre, criativa e diligente, fazendo render todos os talentos que o Senhor nos confia. Neste domingo, que antecede a festa de Jesus Cristo, Rei do Universo, reunimo-nos ao redor da sua Mesa para voltar a receber d’Ele o dom e o compromisso de viver a pobreza e servir os pobres. Celebramos hoje o 7.º Dia Mundial dos Pobres. O Papa deixa-nos hoje o desafio do velho sábio Tobite ao seu filho Tobias: “Nunca afastes de algum pobre o teu olhar” (Tb 4, 7). À luz da sua Mensagem, façamos o nosso ato penitencial.
Liturgia e Homilias no XXXII Domingo Comum A 2023
8 novembro 2023Estamos já na reta final do ano litúrgico. Apagadas as velas, que foram acesas no início de novembro, já se se preparam e acendem, nas ruas e nos centros comerciais as luzes do Natal. Mas a Liturgia ensina-nos a viver o presente, a não queimar etapas, a não esgotar as energias da festa antes do seu tempo. Este é ainda o tempo da espera, da preparação, da luta, da vigilância. E nós aqui estamos para reabastecer a almotolia do nosso coração, a fim de mantermos acesa em nós a luz da fé, da esperança e do amor. E fazemo-lo na conclusão da Semana dos Seminários, pedindo a Deus a sabedoria dos caminhos que nos quer abrir, para que não faltem à Igreja os Pastores que Deus quer, quando quer e como quer.
Liturgia e Homilias no XXXI Domingo Comum A 2023
2 novembro 2023Deus e o ser humano, o amor a Deus e ao próximo… as duas faces da mesma moeda. Hoje, o título de pai e a imagem da mãe aparecem-nos como as duas faces do rosto paterno e materno de Deus. Deixemo-nos mover e comover pela Palavra e peçamos ao Senhor que nos faça crescer como filhos de Deus e como irmãos em Cristo. Invoquemos o perdão deste Deus Pai, que a todos nos ama com coração de Mãe.
Alegres na esperança é a proposta que somos chamados a viver, nestes dois dias. Celebrámos, em primeiro lugar, a bem-aventurança dos santos, a feliz condição e a plena realização de Todos os Santos. Exultamos de alegria: a alegria completa, a alegria que é participar da vida nova da ressurreição. Por graça de Deus, os Santos, já alcançaram a meta do Paraíso e querem-nos atrair para aí, para o coração de Deus. Entre “Todos os Santos” estarão muitos que viveram e conviveram connosco: santos de “ao pé da porta”, que foram nossos familiares, amigos, conterrâneos, da nossa idade e profissão. Esta comunhão dos santos e de santos, faz-nos rezar e celebrar a Eucaristia, para apressar e intensificar o caminho de purificação que nos conduz ao Céu. Rezemos juntos, vivos e defuntos, uns com os outros e uns pelos outros. Rezemos pelos que partiram antes de nós, confiantes de que também eles intercedem por nós junto de Deus. É agora o dia e a oportunidade de proclamar a última bem-aventurança: «bem-aventurados os que morrem no Senhor» (Ap 14,13).
Liturgia e Homilias na Solenidade de Todos os Santos 2023
26 outubro 2023
“Exultemos de alegria no Senhor, celebrando este dia de festa em honra de todos os santos” (Ant. de entrada). Alegres na esperança é a divisa que nos orienta nestes dias, em que somos chamados a olhar para o céu, nossa meta, onde uma constelação de estrelas, nos serve de guia, para avançarmos juntos por um caminho novo. O nosso olhar projeta-se hoje para a galeria dos santos beatificados e canonizados. Não são os nossos globos de ouro, mas o ouro do nosso mundo. Não são heróis da banda desenhada nem extraterrestres. São homens e mulheres, alguns «santos de ao pé da porta», da nossa família, da nossa terra, da nossa profissão, do nosso tempo. Não tenhamos medo nem vergonha da santidade; ela não nos tira forças, nem vida, nem alegria. No fundo, na vida «existe apenas uma tristeza: a de não ser santo (León Bloy). Por isso, somos chamados a ser santos: todos, todos, todos!