Liturgia e Homilias na Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2025
30 dezembro 2024Salve 2025, Ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo! Irmãos e irmãs: que dia é este, que celebramos solenemente? É o último da Oitava do Natal, marcado pela circuncisão e pela imposição do Santo Nome de Jesus! É também o primeiro do ano civil de 2025, em que celebramos o Grande Jubileu. É, desde há 58 anos a esta parte, o Dia Mundial da Paz. A verdade é que o calendário litúrgico tem hoje um motivo central maior: a celebração da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Celebramo-la, ao contemplar Jesus, nascido de uma Mulher, a quem reconhecemos verdadeiramente Homem e verdadeiramente Deus. Este é, sem dúvida, o maior e mais glorioso título de Maria, assim aclamada jubilosamente no Concílio de Éfeso, no remoto ano de 431, pelo Santo Povo de Deus. Neste Dia abre-se a Porta Jubilar da Basílica de Santa Maria Maior, contemplando Maria que, pelo seu «sim», abriu a Deus a Porta do Mundo, a Porta da Esperança, a Porta do Grande Perdão, a Porta da Paz. Saudemos, pois, com grande alegria, a Virgem Santa Maria, Mãe de Deus,a mais afetuosa das mães, que nunca abandona os seus filhos. Ela é, para nós, povo peregrino, «sinal de esperança segura e de consolação» (LG 68).
Liturgia e Homilias na Festa da Sagrada Família 2024
26 dezembro 2024Abriu-se a Porta Santa do Jubileu do ano 2025, na noite santa de Natal, na Basílica de São Pedro em Roma. Abriu-se, logo depois, a segunda Porta Santa, a da Igreja do Pai-Nosso, na Penitenciária de Rebibbia, em Roma. Abrir-se-ão ainda, durante este tempo do Natal, outras portas, nas diversas Basílicas de Roma, para a celebração do Grande Jubileu. E neste domingo, dia 29, às 16h00, abrir-se-á a Porta Santa da nossa Igreja Catedral do Porto. Deus abre a porta do seu coração, para o Perdão. A Porta escancarada! Todos somos chamados, em resposta ao grande perdão de Deus, a abrir a Porta do coração ao Senhor! Neste domingo da Oitava do Natal, celebramos a Festa da Sagrada Família. E, por feliz coincidência, o Evangelho apresenta-nos a família de Nazaré, em peregrinação ao Templo de Jerusalém. Como eles, também nós somos peregrinos de esperança. Tenhamos a coragem de dar um passo, de atravessar esta Porta do perdão e da reconciliação, de deixar para trás contendas e divisões, a começar por aquelas que destroem a harmonia nas nossas famílias.
Liturgia e Homilias na Solenidade do Natal do Senhor 2024
20 dezembro 2024Irmãos e irmãs: A ditosa esperança do Salvador manifesta-se no Presépio de Belém: um Menino nasceu para nós. Um Filho nos foi dado. O Natal de Jesus é uma fonte de esperança, para a Humanidade, envolta nas trevas do medo, da violência, da guerra. Em Jesus, nascido em Belém, uma nova esperança nasce para nós. Celebremo-la nesta Eucaristia, com esta certeza: o mesmo Jesus que desceu do céu e está deitado na manjedoura, desce do seio do Pai sobre o altar (São Francisco)e torna-se o nosso alimento (Santo Agostinho). Preparemos o nosso coração, para que se torne pobre, diante da Esperança, que tem Hoje o rosto de um Deus Menino, de uma criança. Para nos tornarmos um povo purificado, um povo peregrino, invoquemos a bondade e a ternura do nosso Deus, Hoje feito Menino.
Liturgia e Homilias no 4.º Domingo do Advento C 2024
19 dezembro 2024Nestes dias, em que os mais pequeninos (as crianças e os pobres) são os destinatários das prendas e das maiores atenções do Natal que se aproxima, é bom não perder de vista o caminho para Belém, pois Jesus é a “Estrela que guia o meu coração; é a Estrela que ilumina o meu chão”. Neste caminho, deixemo-nos guiar pela esperança, essa virtude-menina, a exemplo de Maria, a Virgem Peregrina. Ela percorre um caminho de gestação e de esperança, pois leva no seu seio o Menino Deus, que Se faz Homem, fonte da nossa esperança. Com o Seu exemplo, a Virgem Maria incita-nos a sairmos de casa, da nossa zona de conforto, para levarmos às periferias do nosso mundo, aos mais sós e distantes, a Esperança do mundo, Cristo, nosso Senhor.
Liturgia e Homilias no 3.º Domingo do Advento C 2024
12 dezembro 2024Alegres na esperança, vivemos este domingo da alegria, na grande expetativa do Natal, que já se aproxima. Formulamos os nossos votos de Natal, sonhamos as prendas a dar e a receber, talvez até façamos alguns propósitos de melhoria nas nossas atitudes. A Palavra e o testemunho de João Batista ajudam-nos a não criar expetativas enganadoras, de uma vida facilitada, mas a alargar e a alegrar os horizontes da nossa esperança, a viver da confiança segura de que o Senhor está connosco, está no meio de nós, para o que der e vier, aconteça o que acontecer. Podemos contar com Ele, para manter viva a chama da esperança, que agora aumenta na luz que se acrescenta à coroa do Advento.