Deus Pai Amoroso e Criador,
nós Vos pedimos
que nos torneis sensíveis
aos gemidos da Criação,
para esperarmos e agirmos
juntamente com ela,
a fim de que floresçam
as primícias da esperança,
imitando assim a compaixão de Jesus,
que é Deus e convosco vive e reina
na unidade do Espírito Santo,
pelos séculos dos séculos.
Àmen.
Somos assembleia acolhida e reunida, em nome de Cristo, irmãos e irmãs, sem aceção de pessoas. Somos todos pobres, a quem Deus escolheu e enriqueceu com os seus dons. Aqui viemos, guiados e acompanhados, para o encontro pessoal com Cristo, que nos abre os ouvidos à escuta da Palavra e os lábios para o louvor. A palavra-chave do milagre da comunicação é esta: “Effathá”, Abre-te. Neste domingo, dia 8 de setembro, recordamos, de forma humilde, a Natividade (nascimento) de Maria, Aquela precisamente que abriu o Seu coração, a Sua mente e a Sua vida à Palavra do Senhor, a escutou, meditou e cumpriu fielmente. Que Ela nos conceda a graça de também nós podermos ouvir a Palavra de Deus e professarmos a fé em Jesus Cristo, para glória de Deus Pai.
Retomamos as missas feriais,
às terças, quartas e sextas-feiras, às 19h00.
Retomamos a Missa aos domingos, às 19h00.
Até ao início da Catequese, nos inícios de outubro,
a Missa Vespertina, aos sábados, mantém-se às 19h00.
Resumidamente, são estes, em setembro,
os horários das missas dominicais:
aos sábados, às 19h00
e aos domingos, às 11h00 e às 19h00.
ORAÇÃO PARA O TEMPO DA CRIAÇÃO 2024
Deus Uno e Trino, Criador de tudo,
Nós vos louvamos pela vossa bondade,
visível em toda a diversidade que criastes,
fazendo de nós uma família cósmica
que vive numa casa comum.
Pela Terra que criastes,
recebemos amor e alimento,
abrigo e proteção.
Agosto fora, entramos em setembro. Para trás, ficam as tradições, as festas, as férias, as viagens, as peregrinações. Certamente, a mudança do calendário cheira-nos a um tempo novo, de começo ou de recomeço da nossa vida quotidiana, no retomar do trabalho, na preparação do ano escolar, na entrada na universidade, no regresso à vida comunitária. Mas este não é só o tempo dos recomeços. O dia 1 de setembro é o Dia Mundial de Oração pela Criação, uma tradição rica dos nossos irmãos cristãos ortodoxos, que, pouco a pouco, foi abraçada pelas outras Igrejas cristãs e também pela Igreja Católica, desde o ano de 2015. Entre 1 de setembro, Dia Mundial de Oração pela Criação, e 4 de outubro, memória litúrgica de São Francisco de Assis, somos desafiados a viver, com todos os cristãos, o Tempo da Criação. É oportunidade para vivermos “a nossa vocação de guardiães da obra de Deus, como parte essencial de uma vida cristã virtuosa” (LS 217).
O dia 1 de setembro
é o Dia Mundial de Oração pela Criação,
uma tradição rica dos nossos irmãos cristãos ortodoxos,
que, pouco a pouco,
foi abraçada pelas outras Igrejas cristãs
e também pela Igreja Católica, desde o ano de 2015.
Entre 1 de setembro,
Dia Mundial de Oração pela Criação,
e 4 de outubro, memória litúrgica de São Francisco de Assis,
somos desafiados a viver, com todos os cristãos,
o Tempo da Criação.
Jesus dá um murro na mesa, que sabe a um murro no estômago dos discípulos, que não conseguem digerir as palavras duras no final do Discurso do Pão da Vida: “E vós, também quereis ir-vos embora?”, diz-lhes Jesus. Muitos séculos antes, também o povo de Israel fora confrontado com uma opção: “A que Deus quereis servir”? Porque não se pode andar de bem com Deus e com o Diabo. São opções de vida, que também se refletem nas relações entre marido e esposa e na opção pelo matrimónio. Tudo se conjuga em apelos que pedem resposta. Nós, se aqui estamos e aqui viemos, é porque queremos dizer com e como Pedro: A quem havemos nós de ir... se só Tu tens palavras de Vida Eterna?
«Vinde comer do meu pão e beber do vinho que vos preparei»! Ao convite do Senhor, que nos chama a participar na Sua mesa e assim a comungar da Sua Vida, nós aqui viemos. Conclui-se, neste domingo, a quinquagésima segunda (52.ª) Semana Nacional de Migrações sob o tema: “Deus caminha com o seu povo”. Aproveitamos para saudar todos os imigrantes, que vieram de outros países ao nosso encontro, à procura de melhores condições de vida e agradecemos-lhes o contributo que têm dado ao nosso país, com a riqueza das suas diferenças culturais e o seu testemunho de fé, de coragem e de resiliência. Saudamos também os portugueses emigrantes no estrangeiro, que estão por estes dias a gozar algum tempo de férias entre nós. Que seja um tempo de retemperar forças e de reforçar laços de fraternidade. Façamo-lo, desde já, na partilha do Pão da Palavra e da mesa desta Eucaristia.