Nós Vos suplicamos,

Deus todo-poderoso,

que, assim como acreditamos

que o vosso Filho unigénito, nosso Redentor,

hoje subiu aos céus,

assim também nós habitemos em espírito

nas moradas celestes.

Ele que é Deus

e convosco vive e reina,

na unidade do Espírito Santo,

por todos os séculos dos séculos.

Ámen.

Da Páscoa à Ascensão quarenta dias vão. E hoje, em vez de lágrimas na partida e na despedida de Jesus, fazemos Festa. Porque Ele parte para ficar e nós ficamos para partir em missão. Agora o desafio é o de crescermos em humanidade e santidade, para aparecermos e testemunharmos, sem medo, a presença de Cristo em todos os ambientes da nossa vida. Nestes dias, entre a Ascensão e o Pentecostes, não estamos órfãos, porque o Espírito Santo nos assiste e porque Maria está connosco, como esteve com a Igreja nascente. Pelas vezes, em que usurpamos o lugar de Jesus, substituindo em vez de O fazer presente, ou calando-O, por vergonha, em vez de O anunciarmos, com alegria, invoquemos a misericórdia do Senhor.

Completámos hoje 40 dias de celebração da Páscoa do Senhor. Ao longo do tempo pascal, recordamos a Virgem Maria em oração, com a Igreja nascente. Ela foi confiada como Mãe aos discípulos de Cristo, na Hora da Cruz. Na Hora da Cruz, Cristo deu um lugar à Virgem Maria, como ditosa mãe de muitos filhos. Agora, entre a Páscoa e o Pentecostes, vem-nos à memória o que escreveu São Lucas a respeito desse tempo: “os discípulos de Cristo perseveravam unidos na oração, com Maria, Mãe de Jesus” (At 1,14). Este cenário, na Sala do Cenáculo, renova-se em cada Eucaristia. Eis-nos, também nós, reunidos para a oração comum e para a fração do Pão, em comunhão com a Virgem Santa Maria, que invocamos como Nossa Senhora da Hora. Fazemo-lo, ainda com a memória viva do Dia da Mãe e neste mês de Maio, Mês de Maria. Preparemos o nosso coração, para fazer dele, como o de Maria, uma digna morada para o Seu Filho.

A nossa Páscoa continua. E o segredo da Páscoa é o Amor mais forte do que a morte. Jesus mostra-nos, na sua Páscoa, a vitória do Amor que vence a morte e chega ao extremo de dar a vida por quem se ama. Somos fruto deste amor de Deus. E somos chamados a dar fruto no amor, pelo amor aos irmãos. Neste primeiro domingo de Maio, celebramos o Dia da Mãe. Agradeçamos ao Senhor, porque nascemos como fruto bendito do amor, do ventre da nossa mãe bendita.  E agradeçamos a Maria, a Bendita entre todas as mulheres, por nos dar Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Preparemos o nosso coração, para fazer dele, como o de Maria, a morada do Senhor.

Quarta-feira, dia 1 de maio,

iniciamos o Mês de Maria.

Fazemo-lo no contexto do Ano da Oração,

em preparação do próximo Jubileu.

Por regra será assim:

aos domingos, terças, quintas e sextas,

na Igreja Paroquial, às 18h15.

Às segundas, na Igreja Antiga, às 18h15;

às quartas, nos dias 1, 15 e 22,

às 21h00, fora da Igreja,

em locais diversos (cf. anexos)

teremos o Rosário na Cidade.

A nossa existência

é uma peregrinação, um caminho.

A nossa alma é uma alma migrante.

A Bíblia está cheia de histórias

 de peregrinos e viajantes.

Não nos tornamos

homens e mulheres maduros,

se não sentirmos a atração do horizonte:

aquele limite entre o céu e a terra

que pede para ser alcançado

por um povo de caminhantes.

Continuamos a celebrar a grande e a maior revolução da nossa história da salvação, que é a Páscoa de Cristo, a Páscoa da nossa liberdade e da nossa libertação. Somos filhos e herdeiros, somos instrumentos e frutos desta revolução maior do amor, mais forte que o pecado e a morte. Enraizados em Cristo, como ramos na videira, somos chamados a falar abertamente a todos de Jesus, com coragem intrépida, com ousadia, sem medo, desassombradamente, porque na verdade o Senhor, que interceta o caminho da nossa vida, converte-nos em seus discípulos missionários.

Partilhamos convosco uma proposta

para VIVER O ANO DA ORAÇÃO NO MÊS DE MARIA.

No caminho rumo ao Jubileu de 2025,

o Papa Francisco quis que este ano de 2024

fosse dedicado à oração.

E corremos o risco de o deixar «passar ao lado».

Correspondendo a este desafio de preparar o Jubileu de 2025,

transformando o ano de 2024 numa verdadeira ‘sinfonia da oração’,

queremos aproveitar este mês de maio, mês de Maria,

e a habitual prática da oração do rosário,

nas nossas comunidades,

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