Laetare é a marca deste IV Domingo da Quaresma. O verbo latino laetare significa alegrar-se! E a alegria que somos chamados a viver a partir deste Domingo, início da quarta semana da Quaresma é, sobretudo, a alegria da salvação. Esta é a sua raiz. E tem na Cruz a sua fonte. Na verdade, a Palavra de Deus traz-nos hoje, em diversos matizes, o convite à alegria, à alegria da salvação; a alegria da redenção, porque, nesta subida a Jerusalém, cheira já a Páscoa. Por toda esta alegria, a Liturgia da Igreja alivia do roxo para se vestir hoje de cor-de-rosa. É a Páscoa que se aproxima. Por agora, preparemos, em silêncio, o nosso coração, para o deixar inundar pela alegria da salvação.
Vamos com alegria. Subamos a Jerusalém. Somos desafiados, pois, a subir a Jerusalém, não já para entrar no Templo antigo – de que só resta o Muro das Lamentações –, como os peregrinos hebreus de outrora, mas vamos com alegria ao encontro do Templo novo, que é Cristo, morto e ressuscitado, Templo demolido na sua Paixão e Morte, mas reedificado ao terceiro dia, com a Sua Ressurreição. Estamos no coração da Quaresma, que, nestes três domingos, nos ajudará a entrar no mistério pascal, que tem sempre esta dupla faceta de destruição e elevação, de cruz e de luz, de sofrimento e de glória, de morte e ressurreição. Neste domingo, início da 3.ª semana da Quaresma, somos desafiados a viver a alegria da libertação.
Vamos com alegria. Subamos a Jerusalém.Antes, porém, a meio do caminho, rumo a Jerusalém, Jesus convida os seus mais íntimos amigos, a subir com Ele a um alto monte, a um lugar retirado, para uma pausa, para uma visão a partir do alto. E aí – diz o texto – Jesus transfigurou-Se. Na prática, Jesus mostrou-lhes, por um momento, a meta gloriosa do caminho da cruz: a Sua Ressurreição. Mas a visão dessa meta, não é uma ilusão enganadora. É um vislumbre de esperança e de confiança, para que possamos aguentar a subida a Jerusalém, suportando e superando as provações da vida. Somos chamados, nesta 2.ª semana da Quaresma a viver a alegria no meio das provações. E hoje trataremos das feridas familiares, que se contam entre as mais difíceis provações da nossa vida.
“Vamos com alegria. Subamos juntos a Jerusalém”. Este é o convite do Senhor, para esta Quaresma, que iniciámos na passada Quarta-Feira de Cinzas e que tem como meta a Páscoa gloriosa de Cristo. É um caminho de quarenta dias, de libertação e para alcançarmos a liberdade; um caminho que passa pelo deserto da oração e da conversão da tristeza em alegria. Neste domingo e nesta primeira semana, vivamos a alegria da conversão, daquela mudança de rota, que traz o amor, a harmonia e a paz de volta ao nosso coração.
“Vamos com alegria. Subamos juntos a Jerusalém”. Este é o convite do Senhor, no início do nosso caminho quaresmal, cuja meta é a Sua Páscoa gloriosa. É um caminho árduo de liberdade e de libertação, um caminho que passa pelo deserto da oração e da conversão, um caminho que implica uma luta livre contra os muitos falsos deuses a quem servimos. É um caminho de subida para a cruz, que nos desafia a descer até ao fundo de nós mesmos, a abandonarmos os vínculos ou os laços que nos prendem, para regressarmos ao Senhor, para voltamos ao Seu primeiro amor (Os 2,16-17). É um caminho de conversão da tristeza em alegria: da tristeza pelo pecado e pela ausência do Senhor nas nossas vidas; da alegria, que brota sempre da Sua Páscoa, das suas chagas, das suas feridas, abertas por amor. Aclamemos o Senhor, que é rico em misericórdia.
As Paróquias de Nossa Senhora da Hora
e de São Martinho de Guifões promovem
uma viagem à Roménia, acompanhada
pelo seu Pároco, Pe. Amaro Gonçalo.
Podem inscrever-se todos os interessados,
independentemente da sua proveniência.
Em anexo, podem consultar o programa
e as condições da viagem.
Sejam todos muito bem-vindos.
Celebramos, neste Domingo (amanhã), dia 11 de fevereiro, o Dia Mundial do Doente. Somos desafiados pelo Papa Francisco, na sua Mensagem, a cuidar do doente, cuidado das relações, imitando assim o próprio Jesus, que cura salvando e nos salva curando. As suas curas retiram das margens os excluídos, que podem então voltar ao convívio familiar, religioso e social. Jesus tudo faz para a maior glória de Deus. E a glória de Deus é o homem vivo: são e salvo, curado e salvo no Seu amor. Por isso, conscientes da nossa impureza, pedimos ao Senhor que nos limpe. Que nos purifique. Que o toque da Sua mão misericordiosa nos deixe limpos, para participar na Sua mesa.
No diário de Jesus, feito por São Marcos, Jesus tem tempo para rezar, para pregar, para curar. Tempo para Deus e tempo para os irmãos. E são muitas as curas que Jesus faz. Impressiona-nos o tempo que Jesus dedica às pessoas doentes. Reunidos hoje à volta de Jesus, é a nós que Ele quer pregar, é a nós que Jesus quer curar. É connosco que Ele quer rezar. Conscientes dos nossos males e das nossas misérias, voltemo-nos para Ele e deixemo-nos curar pela Sua misericórdia.