Setembro é o mês de todos os regressos: o regresso a casa e à família, o regresso à escola e ao trabalho, o regresso à comunidade paroquial e à vida pastoral. Ao celebrarmos o domingo, o primeiro dia da semana, sentimos o apelo do encontro com o Senhor e do reencontro com os irmãos. A sede e a saudade desta alegria da comunhão fazem-nos sair de nós mesmos e de nossas casas ao encontro dos irmãos, para celebrarmos juntos a nossa fé, como verdadeira família. Olhando-nos uns aos outros, aqui reunidos, podemos exclamar, como o salmista: “Ó como é bom e agradável viverem os irmãos bem unidos” (Sl 133/132,1), porque “onde dois ou três se reunirem em Meu nome – disse Jesus – Eu estarei no meio deles” (Mt 18,20).

Estamos a poucos dias do final do mês, que procuramos viver «ao gosto de Deus». E começamos já a delinear o programa de regresso à escola, ao trabalho e à comunidade paroquial. Estamos bem conscientes de que os tempos novos e incertos dos próximos meses exigem grande dose de coragem, de confiança, de empenho.  Jesus não ilude com promessas de facilidades os que O desejam seguir. Somos desafiados por Jesus a segui-l’O pelo caminho da Cruz ou, no dizer de São Paulo, a oferecermo-nos “como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, como culto espiritual”.  Comecemos,então, este encontro com Ele, nesta celebração, reconhecendo a necessidade de transformação do nosso coração, da nossa mente e da nossa vida, para seguir a Cristo, no caminho da fé.

 

O clima social e meteorológico do mês de agosto, apesar das notícias da pandemia, servidas ao almoço e ao jantar, como prato do dia, parece mais propício à evasão, à fuga e à distração, do que ao silêncio, à reflexão, à surpresa, ao estado de maravilhamento ou ao espírito de interrogação. Mesmo assim, não é fácil descartarmo-nos das muitas perguntas, das dúvidas e dos medos, que nos fazem temer e tremer, quando são tão evidentes os destroços provocados pela pandemia, que abanou o mundo! Deixemo-nos interpelar pelas muitas perguntas e desafios, que a Palavra de Deus faz ressoar em nossos corações. E que este encontro com o Senhor, na Eucaristia, seja fonte de resiliência para ressurgirmos, desta crise, com renovada confiança. 

 

Depois de termos celebrado a mais perfeita realização da fé em Maria, somos convocados, mais uma vez, neste domingo, a louvar e a engrandecer a fé de uma mulher, de uma estrangeira, de uma libanesa, de uma pagã, ao concluirmos, precisamente hoje, a 48.ª Semana Nacional das Migrações. E, nesta mulher, o Senhor desafia-nos a acolher e a escutar o grito dos mais pobres, dos excluídos, dos estrangeiros, de modo que a família, a Igreja e o mundo se tornem verdadeira Casa comum, Casa de oração para todos os povos (cf. 1.ª leitura), para todos os filhos de Deus, que andam dispersos. Confiemo-nos desde já ao Senhor, que usa de misericórdia para com todos (cf. 2.ª leitura).

 

Depois de termos celebrado a mais perfeita realização da fé em Maria, somos convocados, mais uma vez, neste domingo, a louvar e a engrandecer a fé de uma mulher, de uma estrangeira, de uma libanesa, de uma pagã, ao concluirmos, precisamente hoje, a 48.ª Semana Nacional das Migrações. E, nesta mulher, o Senhor desafia-nos a acolher e a escutar o grito dos mais pobres, dos excluídos, dos estrangeiros, de modo que a família, a Igreja e o mundo se tornem verdadeira Casa comum, Casa de oração para todos os povos (cf. 1.ª leitura), para todos os filhos de Deus, que andam dispersos.

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