Saímos de casa e subimos ao Templo para rezar. Pomo-nos de pé, que é a posição que melhor nos recorda que somos chamados a viver de cabeça levantada, de olhos voltados para Deus! A posição de pé lembra-nos ainda a vitória de Cristo, o Cordeiro Pascal, que foi imolado e está de pé, quer dizer, está vivo e ressuscitado. De pé, somos gente viva e ressuscitada com Cristo! Cantemos e louvemos o Senhor.

Hoje celebramos o Dia Mundial das Missões. Façamo-lo em comunhão com toda a Igreja [com a Igreja em Portugal, reunida em Fátima, em peregrinação missionária], na escuta da Palavra do Senhor e num renovado compromisso de fidelidade como discípulos missionários. Lembremos e rezemos por quantos, em todo o mundo, anunciam e vivem a Boa Nova, de forma especial os que sofrem perseguição, para que permaneçam firmes e fiéis. Renovemos, todos nós, batizados, o nosso compromisso missionário, como Igreja de Cristo em missão no mundo, celebrando, em festa, a nossa fé.

Agraciado pela benevolência de Deus, um leproso volta atrás, para dar graças, glorificar e bendizer o Senhor da Vida, o único Senhor a quem o coração humano se pode entregar. Queremos, também nós, colocar-nos neste movimento de ação de graças ao Pai, por Jesus Cristo, Seu Filho.

“Senhor, aumenta a nossa fé”(Lc 17,5). Reza assim, quem sabe que a fé é um dom e não uma conquista superior da força, do poder ou da inteligência. Suplica assim, quem se sente pequenino, guardião da semente da fé, e não se arvora em seu dono e senhor. Pede assim, quem sabe que a fé, recebida no Batismo, precisa de ser acolhida com humildade e alimentada com o pão de cada dia, da oração, do serviço, da Eucaristia. Invoca assim, quem sabe que a fé é sempre “nossa” e, por isso, não se pode crer sozinho.

Amós parece estar em campanha eleitoral. O profeta não se cala, denunciando o comodismo dos que levam uma vida regalada, indiferentes à sorte dos pobres. O pobre Lázaro, na parábola do Evangelho, põe o dedo na ferida mais aberta do nosso tempo: a indiferença absoluta, que cava um muro intransponível entre os filhos de Deus. E a mensagem da parábola põe-nos de sobreaviso: quem tem ouvidos surdos para o grito dos pobres também os tem fechados para a escuta da Palavra de Deus.

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