Por ocasião da apresentação de contas,
recordamos algumas recomendações
do Documento Final
da XVI Assembleia Geral Ordinária
do Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade:
n.º 95. "A tomada de decisões não é o fim do processo.
Ela deve ser acompanhada e seguida
de práticas de prestação de contas e avaliação,
num espírito de transparência
inspirado em critérios evangélicos".
“Peregrinos de esperança. Rumo à Páscoa.
No Caminho eu confio em Ti”.
Este é o lema da Dinâmica Pastoral Diocesana,
para os tempos litúrgicos da Quaresma à Páscoa,
proposta pela Equipa de Apoio
à Coordenação Diocesana da Pastoral.
Tal proposta parte da ideia da Quaresma,
como caminho de esperança,
que tem a Páscoa como meta no seu horizonte
e desafia os fiéis à identificação
e participação vital com Cristo,
no seu mistério pascal.
Ser pobre no coração:
isto é santidade.
Reagir com humilde mansidão:
isto é santidade.
Saber chorar com os outros:
isto é santidade.
Buscar a justiça com fome e sede:
isto é santidade.
Olhar e agir com misericórdia:
isto é santidade.
Manter o coração limpo
de tudo o que mancha o amor:
No Jubileu da esperança, a Palavra de Deus, que hoje temos a felicidade de escutar, é um verdadeiro Hino à esperança. A esperança de que somos peregrinos tem as suas flores brancas, nas asperezas do caminho. A esperança é a virtude teologal (forjada por Deus), pela qual desejamos não apenas uma vida melhor, mas a vida eterna como nossa felicidade. As bem-aventuranças elevam a nossa esperança para o céu, como nova Tema Prometida e traçam-nos o caminho através daquelas provações que, desde sempre, aguardam os discípulos de Jesus. Deixemo-nos atrair pela felicidade que Cristo nos propõe e saibamos por nas suas promessas toda a nossa esperança. Aqui e agora, somos felizes porque convidados para o banquete do Reino. Vistamos o traje de festa, o coração simples e pobre, e confessemos ao Senhor a pouquidão da nossa curta esperança!
Cristo morreu, foi sepultado, ressuscitou, apareceu. Este é o coração da nossa fé, o «núcleo» da nossa esperança. A esperança cristã consiste precisamente nisto: face à morte onde tudo parece acabar, através de Cristo e da sua graça que nos foi comunicada no Batismo, recebe-se a certeza de que «a vida não acaba, apenas se transforma», para sempre. Sepultados com Cristo no Batismo, recebemos n’Ele, ressuscitado, o dom duma vida nova, que derruba o muro da morte. A morte torna-se uma passagem para a vida eterna: esta é a meta para a qual tendemos na nossa peregrinação terrena (cf. Spes non confundit, 20). Diante do Senhor, reconheçamos humildemente, como Isaías, como Paulo, como Pedro, a nossa pequenez e o nosso pecado, para que o Senhor nos tome, transforme e envie como testemunhas da Sua Ressurreição.
Há oito dias, tínhamos os olhos fixos em Jesus, a iniciar o seu ministério na Galileia. Jesus apresentava-se então, na sinagoga de Nazaré, como o Messias, que cumpria, em plenitude, a esperança dos pobres e inaugurava o Grande Jubileu, o Ano da Graça do Senhor. Neste domingo, 2 de fevereiro, completam-se 40 dias depois do Natal. Por ser uma Festa do Senhor, ela goza de precedência sobre o IV Domingo Comum. “Puxámos a fita atrás”, e voltamos àquele outro encontro, em que Jesus é apresentado por Maria e José, no Templo de Jerusalém. Aí é acolhido de braços abertos; aí é aclamado e reconhecido como o Messias esperado, a Luz das Nações. Simeão e Ana, que há tanto tempo esperavam o Messias, são para nós, o testemunho de quem mantém acesa a chama viva da esperança, que não engana. Por isso, hoje benzemos estas velas, pedindo ao Senhor que o nosso coração se mantenha, como o de Simeão e Ana, desperto na esperança, como uma tocha sempre acesa!
O Pároco e as Paróquias
da Senhora da Hora e Guifões
organizam uma viagem cultural ao Egito,
aberta a todos os interessados.
Há ainda alguns lugares disponíveis.
Consulte em anexo o programa
e faça esta escolha fantástica
o mais brevemente possível.
Limite de inscrições: 50 pessoas.
Inscritos em 24.01.2025: 41 pessoas.
Neste Terceiro Domingo do Tempo Comum, a Igreja celebra, pela sexta vez, o Domingo da Palavra de Deus. É um Domingo especialmente “dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus” (Aperuit Illis, 3). Por estarmos a celebrar, ao longo de todo o ano 2025, o Grande Jubileu, sob o lema “Peregrinos de esperança”, o Papa Francisco escolheu como fonte de inspiração para este Domingo da Palavra, as palavras do Salmista: “Espero na tua Palavra” (Sl 118/119,74). É da nossa experiência humana, que todos esperam, todos temos diversas esperanças, mas o que nos é comunicado neste Jubileu é a “Esperança”, no singular, a Esperança em Pessoa. A nossa esperança não é uma ideia, uma expetativa; a nossa esperança tem rosto e tem nome: é Cristo. “Cristo é a nossa esperança” (1Tm 1,1). Ele mesmo Se apresenta hoje na sinagoga de Nazaré, como Aquele que realiza a Promessa e o ideal libertador do Jubileu. É Ele que inaugura e nos oferece, em definitivo e em plenitude, «o Ano da graça do Senhor», o Ano Jubilar. Neste Domingo da Palavra, renovemos a nossa esperança no Senhor, porque Ele é fiel à Palavra do Seu amor por nós (Hb 10,23), Ele realiza todas as promessas. Eis porque esta é uma esperança que não nos desilude (Rm 5,5). Bem o entendeu o apóstolo Pedro, quando afirmou: “À Tua palavra, Senhor, lançarei as redes” (Lc 5,5), o que significa: “confio em Ti”; “pus toda a minha esperança na Tua Palavra”(Sl 118/119,74).