Pensando nas férias,

eu diria que este não pode ser um tempo

para o desperdício,

para gastar no que não sacia (cf. Is 55,1-2),

mas um tempo favorável para recolhermos

tudo o que sobrou deste ano:

memórias, experiências, aprendizagens,

tantos dons recebidos.

Precisamos, nas férias,

de voltar cada domingo

à celebração da Eucaristia,

ORAÇÃO PARA O 4.º DIA MUNDIAL DOS AVÓS E IDOSOS || 28 de julho de 2024

Senhor, Deus fiel,

Vós que nos criastes à Vossa imagem,

Vós que nunca nos deixais sozinhos

e nos acompanhais em todas as fases da vida,

não nos abandoneis, mas cuidai de nós

e concedei-nos, mais uma vez,

que nos reconheçamos filhos vossos.

Renovai os nossos corações

com a vossa Palavra

Na velhice., não me abandones! (cf. Sal 71, 9)

Neste IV Dia Mundial a eles dedicado,

não deixemos de mostrar a nossa ternura

aos avós e aos idosos das nossas famílias,

visitemos aqueles que estão desanimados

e já não esperam que seja possível um futuro diferente.

À atitude egoísta que leva ao descarte e à solidão,

contraponhamos o coração aberto

e o rosto radioso de quem tem a coragem

de dizer «não te abandonarei!»

e de seguir um caminho diferente.

São Marcos, o evangelista deste ano litúrgico, foi de férias. E temos agora cinco domingos, em que somos guiados pelo IV Evangelho, para nos alimentarmos com o muito que sobrou da partilha dos cinco pães e dois peixes.Neste Domingo, por ser o último de julho, celebramos o IV Dia Mundial dos Avós e dos Idosos (4DMAI). O tema escolhido pelo Santo Padre, "na velhice não me abandones" (cf. Sl 71, 9), pretende destacar como a solidão é, infelizmente, a amarga companheira na vida de muitos idosos, que muitas vezes são vítimas da cultura do descarte. A solidão e o descarte dos idosos não são inevitáveis, mas o fruto de escolhas erradas que não reconhecem a dignidade infinita de cada pessoa. Celebremos esta Eucaristia, agradecendo também ao Senhor os cinco pães e os dois peixes, com que os avós e idosos podem alimentar a nossa vida:  a sabedoria, os afetos, os sonhos, a memória e o testemunho de fé, o amor gratuito e a oração. Eles são aqueles preciosos pedaços de pão, deixados na mesa da nossa vida, que nos podem alimentar com a fragrância da memória e da misericórdia.

«Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco» (Mc 6,31)! É Cristo, o Bom Pastor, que Se compadece de nós, Seus discípulos missionários, e nos leva a descansar, nos conduz e nos prepara a mesa da abundância. Aqui reconforta a nossa alma. Vamos, na escuta da Sua Palavra e ao abrigo da Sua presença, celebrar o domingo do nosso repouso, da nossa paz e da nossa alegria no Senhor! Manifestemos a consciência de que todos somos ovelhas e todos temos necessidade de um Bom Pastor que cuide de nós.

Neste Domingo, na Igreja Catedral do Porto, quatro jovens serão ordenados presbíteros. Julho é o mês das ordenações na nossa Diocese e em outras dioceses do País. Por isso, são muitas as comunidades cristãs que celebram o dom do sacerdócio ministerial, também na comemoração do aniversário de ordenação dos seus párocos. Neste Domingo, em que o Senhor chama a Si os Apóstolos e, a partir de Si, os envia aos outros, rezemos especialmente pelos sacerdotes e pela sua missão: pelos que estão a começar e pelos que estão a concluir, pelos que estão felizes e pelos que atravessam crises e sofrimentos no seu ministério. Deixemo-nos interpelar pela Palavra de Deus, que nos chama à presença e ao encontro do Senhor e, a partir daí mesmo, nos envia ao encontro dos que mais precisam de uma cura de silêncio, de escuta, de presença, de afeto.

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