Há uma curiosa ordem de Jesus,
Jesus pede para darem de comer à menina.
A vida nova, que recebemos no Batismo,
precisa do alimento espiritual,
precisa sobretudo da Eucaristia e da Catequese.
Nunca o deixeis de fazer,
se não depressa entrareis
em estado de coma espiritual,
com uma vida cristã artificial.
Que os vossos pais, padrinhos e avós
não se preocupem apenas
por que estejais em grande forma física e mental,
Crença mágica ou confiança. Qual é a fé que nos salva? O Evangelho deste domingo, leva-nos a passar de uma fé, que é uma espécie de crença mágica num poder divino, a uma fé, feita de confiança, que brota do encontro pessoal com Cristo e nos faz levantar e ressurgir para uma vida nova. Esta fé no Senhor, que é fonte de vida nova, de ressurreição, deve também traduzir-se numa vida comprometida com a caridade ativa, em partilha generosa, com os mais pobres. Deixemo-nos tocar por Jesus, deixemo-nos curar e salvar por Ele, que olha ao redor e vem ao nosso encontro, para nos alimentar na fé, na esperança e na caridade. Preparemo-nos para O receber.
Senhor, eu creio:aumenta a minha fé!
Tu conheces o meu coração,
Tu vês o temor que existe em mim,
de me confiar perdidamente em Ti.
Tu sabes, Senhor,
como o desejo de viver isoladamente
a minha vida
é em mim tão forte
que me faz muitas vezes afastar de Ti!
Todavia, eu creio, Senhor:
Há oito dias, a primeira parábola do Evangelho sugeria-nos a estranha confiança do semeador, que via a semente germinar e crescer, «enquanto ele dormia e se levantava». E hoje, o mesmo Semeador, agora na imagem do comandante da barca, resolve deitar-Se a dormir, à popa, sobre uma almofada. A imagem é sugestiva: Jesus permanece no comando da nossa barca, da nossa vida, ainda que muitas vezes nem nos apercebamos da serenidade da sua condução! Não é a nossa agitação que conta. É o seu sono tranquilo. É neste clima poético de silêncio e de espanto, que nos abeiramos do mistério humilde da presença escondida de Deus, que de novo nos desafia a confiar na Sua presença. Reconheçamos a nossa pouca fé.
Segundo o desígnio de Deus,
anunciado pela Igreja, a vida conjugal e familiar
é «em si mesma um Evangelho,
em que se pode ler o amor gratuito
e paciente de Deus pela humanidade».
Assim, a família cristã constitui
um «lugar natural» de iniciação à vida cristã.
Nela, a Boa Nova da salvação é relacionada
com a vida quotidiana, e as virtudes
e os valores são vividos
e propostos de acordo com o Evangelho.
Oração do Catequista no final do ano
Senhor, fiz o que pude. Fiz o que soube.
Falhei muitas vezes.
Outras vezes senti-me impotente.
Agora, os catequizandos
que Tu me confiaste vão partir,
para um tempo de repouso em Ti,
peço-Te, Senhor:
toma conta deles;
confio-Te todos e cada um deles
à Palavra da Tua graça.
Não são histórias da carochinhaas parábolas do Reino, que Jesus nos conta. Elas destinam-se a fazer-nos entrar no modo de Deus ser e agir neste mundo, a partir do coração de cada um. Ali, onde o amor de Deus, secreto e discreto, nos alcança e transforma, ali germina, cresce, floresce e frutifica o Reino de Deus. As parábolas deste domingo desafiam-nos a acreditar no potencial desenvolvimento da pequena semente, precisamente enquanto o semeador dorme e se levanta. Deixemos que este tempo, com o Senhor, na Eucaristia, seja o tempo do agir de Deus, que tanto pede a nossa colaboração como a nossa confiança, para sonharmos juntos um futuro melhor. De coração confiante, invoquemos a Sua misericórdia.
O mês de junho tem algumas especificidades,
na vida pastoral, com o final da Catequese,
as Festas populares e as Festas
e Celebrações da Catequese.
Agora, que o pároco tem duas comunidades,
alguns ajustamentos terão de se fazer.
Fica aqui a nota dos horários das Missas
dominicais no mês de junho de 2024.
Agradecemos a vossa compreensão
e a mais ampla divulgação possível.