O Domingo é o Dia da Ressurreição. É o Dia da nossa Páscoa semanal, que celebramos em memória do primeiro dia da semana, em que o Senhor Ressuscitado surpreendeu a esperança dos seus discípulos e Se manifestou na sua vitória pascal sobre a morte. Em cada Domingo – e não apenas este – nós reunimo-nos para celebrar este grande acontecimento da Ressurreição do Senhor, que é a fonte e o princípio da nossa esperança e da nossa Ressurreição. A Ressurreição de Cristo abre a porta à nossa ressurreição. Entre todos os fiéis defuntos, muitos esperam a nossa oração e a nossa comunhão, para apressar e intensificar o seu caminho de purificação que os conduza à plenitude da vida, na ressurreição. Rezemos todos juntos, vivos e defuntos, uns com os outros e uns pelos outros. Rezemos pelos que partiram antes de nós, confiantes de que também eles intercedem por nós junto de Deus. Somos sempre surpreendidos pela morte, mas ainda mais surpreendidos pela Ressurreição.
Senhor Jesus, precisamos de Ti.
Como Tu precisas de nós,
também nós precisamos de Ti.
Precisamos do teu amor.
Precisamos da tua coragem.
Precisamos do teu perdão.
Precisamos da tua entrega.
Precisamos da tua presença.
Precisamos do teu Espírito.
Surpreendidos pela esperança, vivemos hoje a alegria de celebrar a Cidade Santa, a nossa Mãe, a Jerusalém celeste, onde a Assembleia dos Santos, nossos irmãos, glorificam eternamente o Senhor. Peregrinos dessa cidade santa, para ela caminhamos na fé e na alegria, surpreendidos pela esperança, ao vermos glorificados os ilustres filhos da Igreja, conhecidos e desconhecidos, canonizados e da porta ao lado, que são exemplo e auxílio para a nossa fragilidade. Sem estes homens e mulheres, que puseram toda a sua esperança no Senhor, o mundo não teria testemunhas daquela esperança que não engana (Rm 5,5). Que vós — e também eu — recebamos do Senhor o dom da esperança que há nos santos e da esperança de sermos santos. Deixemo-nos surpreender por esta grande esperança que tem a sua âncora no Céu!
O Vigário-Geral da Diocese do Porto
faz saber que correm na Cúria Diocesana do Porto
autos de vida e de costumes em favor do candidato
à ordem do Diaconado permanente,
Francisco Pamplona Barbosa,
(na foto, leva uma vela na Procissão)
Há “gente que não sabe estar”! Nem diante de Deus, nem diante dos outros, nem no próprio lugar que ocupa.Era assim um fariseu, que rezava, de pé, como quem olhava para o espelho e só via as suas virtudes. Bem diferente era a oração humilde do publicano, que batia no peito, com a mão direita, apontando para oseu coraçãopobre e ferido pelo pecado. Para que seja dada glória a Deus e não a nós, e porque a oração do humilde atravessa as nuvens, reconheçamos que somos pecadores. Não façamos peito… inchados com o nosso orgulho. Batamos no peito, confessando os nossos pecados.
Celebramos, neste Domingo, o 99.º (nonagésimo nono) Dia Mundial das Missões. E o Santo Padre desafia-nos a sermos construtores e missionários de esperança entre os povos. A Liturgia da Palavra vem recordar-nos hoje a importância da oração insistente e permanente: as nossas mãos erguidas para Deus são a grande arma e a retaguarda da missão. Mãos dadas a todos e entre todos são a forma mais bela e eficaz de construir a comunhão e de realizar a missão. Irmãos e irmãs: Deus deu-nos as duas mãos para «nelas trazermos a alma», para rezarmos, celebrarmos e realizarmos juntos as obras da fé. Por isso rezemos, celebremos e trabalhemos com as nossas mãos, para nos tornarmos missionários da esperança, de mãos erguidas e de mãos dadas.
Reunimo-nos em Eucaristia. A Eucaristia é o nosso grande “Obrigado” a Deus, por tudo o que Ele nos dá, nos diz e faz por nós. Na verdade, nada temos de grande, de belo e de bom, desde os dons da Criação aos dons da salvação, que não tenhamos recebido de Deus. Por isso, em cada Domingo, nós celebramos a Eucaristia, não tanto para oferecer algo a Deus, mas para receber d’Ele aquilo de que precisamos para O seguir verdadeiramente. A nossa gratidão, a nossa ação de graças, não acrescentam nada à grandeza de Deus, mas dilatam o nosso pobre coração para receber tudo o que o Senhor nos quer dar. Nesta Eucaristia façamos memória viva e agradecida da Vida que Jesus entregou ao Pai por nós. E peçamos que nos cure da lepra do esquecimento e da ingratidão.
Outubro é o mês missionário e é o mês do Rosário. Somos desafiados pelo Papa Leão XIV a intensificar, neste mês, a oração do Rosário pela Paz. A oração é a primeira ação missionária e, ao mesmo tempo, «a primeira força da esperança». Hoje o Evangelho recolhe-nos uma prece fundamental, que deve ressoar do mais profundo do nosso coração: “Senhor, aumenta a nossa fé”(Lc 17,5).Talvez esta oração deva ser dita e traduzida, hoje, por nós, de uma outra forma: “Senhor, dá-nos um pouco de fé e isso nos basta”! O Senhor prefere a fé humilde e serviçal dos pequeninos à fé arrogante e soberba dos que se julgam donos de Deus. Que a frescura da Palavra, o Pão da Eucaristia, a e o contágio do testemunho nos ajudem a crescer na pouca fé, na fé pequenina, na fé dos mais pequeninos.