É da nossa experiência humana, que todos esperam, todos temos diversas esperanças, mas o que nos é comunicado neste Jubileu é a “Esperança”, no singular, a Esperança em Pessoa. A nossa esperança não é uma ideia, uma expetativa; a nossa esperança tem rosto e tem nome: é Cristo. “Cristo é a nossa esperança” (1Tm 1,1). Ele mesmo Se apresenta hoje na sinagoga de Nazaré, como Aquele que realiza a Promessa e o ideal libertador do Jubileu. É Ele que inaugura e nos oferece, em definitivo e em plenitude, «o Ano da graça do Senhor», o Ano Jubilar. Neste Domingo da Palavra, renovemos a nossa esperança no Senhor, porque Ele é fiel à Palavra do Seu amor por nós (Hb 10,23), Ele realiza todas as promessas. Eis porque esta é uma esperança que não nos desilude (Rm 5,5). Bem o entendeu o apóstolo Pedro, quando afirmou: “À Tua palavra, Senhor, lançarei as redes” (Lc 5,5), o que significa: “confio em Ti”; “pus toda a minha esperança na Tua Palavra”(Sl 118/119,74).