Neste «domingo da alegria», o roxo quaresmal abre-se ao rosa primaveril, para cantarmos a bondade do Senhor, para proclamarmos a riqueza da Sua bondade para connosco. Apesar dos nossos muitos pecados, o amor de Deus mostra-se amável para connosco. «O amor é amável» (1 Cor 13,5).
Movidos pelo amor que Se entrega na Cruz, entramos, por assim dizer, no coração da Quaresma. São mais três domingos até à Semana Santa, que nos desafiam a descer mais três degraus na escada. Assim entramos mais profundamente no mistério e na loucura da Cruz.
Nesta segunda semana da Quaresma, façamos uma escada no coração, uma escada para fixar a luz. Desçamos então, mais um degrau, na escada, onde colocamos mais um atributo do amor: “o amor não é interesseiro”, quer dizer, o amor não procura o seu próprio interesse, não procura o que é seu (cf. 1 Cor 13,5).
Nesta 1.ª semana, colocamos na escada da Cruz, imediatamente a seguir à palavra “Amor” o primeiro atributo, como programa de vida: o amor é paciente (1 Cor 13,4).
Nesta 1.ª semana, colocamos na Cruz, imediatamente a seguir à palavra “Amor” o primeiro atributo, como programa de vida: o amor é paciente (1 Cor 13,4).
O dia litúrgico é de Cinzas, mas nenhum pó da terra consegue encobrir o encanto deste que é também o dia dos namorados.E na coincidência destas duas datas,a Quaresma desafia-nos a não deixar esfriar o amor e a deixarmo-nos mover pelo amor de Deus, que Se entrega na Cruz!