“Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom; é eterna a Sua Misericórdia” (Sl 117/118,1-2).

1.Jesus veio, pôs-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco!». E mostrou-lhes as mãos e o peito” (Jo 20,19-20), mostrou-lhes as Suas chagas. Reconheceram, assim, que não se tratava de uma visão, mas era mesmo Ele, o Senhor, e encheram-se de alegria. Oito dias depois, Jesus veio de novo ao Cenáculo e mostrou as chagas a Tomé, a fim de que as tocasse, como ele pretendia, para poder acreditar e tornar-se, também ele, testemunha da Ressurreição.

 

Irmãos e irmãs: Cristo ressuscitou! «Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a Sua misericórdia. Diga a casa de Israel: É eterna a Sua misericórdia» (Sl 117/118,1-2).

Cristo ressuscitou! Que grande alegria é, para mim, poder fazer-vos este anúncio. Queria que ele chegasse especialmente ali, onde há mais sofrimento, aos lares, aos hospitais, aos abrigos, às prisões, às casas de tantas famílias feridas, pela solidão, pela doença, pelo luto, pela separação, pelo desemprego. 

1.«Cruz da misericórdia»! Foi assim que a designámos, decorámos e construímos, sinalizando-a, com as sete obras de misericórdia corporais, pelas quais tocámos a carne sofredora de Cristo, e revivemos a Sua Paixão, nos irmãos que hoje padecem fome, sede, frio, desabrigo, doença, prisão ou morte.

Pratica a misericórdia com alegria! Felizes os misericordiosos!

E, nesta noite da Última Ceia, não nos faltam exemplos, para o exercício prático da misericórdia, em três dimensões concretas: no serviço, no perdão e na caridade.

1. Ao longo desta Quaresma, fomos construindo, semana a semana, a “Cruz da Misericórdia”, tocando assim, de perto, a Carne sofredora de Cristo, nos que passam fome e sede, nos desnudados e desabrigados, nos prisioneiros da sua fragilidade física ou moral, e também nos que partem antes de nós e esperam o bálsamo de uma última carícia.

1. Ao longo desta Quaresma, fomos construindo, semana a semana, a “Cruz da Misericórdia”, tocando assim, de perto, a Carne sofredora de Cristo, nos que passam fome e sede, nos desnudados e desabrigados, nos prisioneiros da sua fragilidade física ou moral, e também nos que partem antes de nós e esperam o bálsamo de uma última carícia!

Jesus vai à nossa frente! Não podia ser de outro modo. O Seu amor está sempre primeiro. Jesus abre caminho e convida-nos a segui-l’O, com a alegria a simplicidade dos mais pequeninos. 

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