Confiança, fidelidade e gratidãosão os movimentos do coração que nos aproximam de Deus e nos conduzem à salvação!“Mesmo se às vezes não Lhe somos fiéis, Ele é sempre fiel” e, com a Sua misericórdia, o Senhor não se cansa de nos estender a mão, para nos erguer e encorajar a retomar o caminho, a voltar para Ele e confessar-Lhe a nossa fraqueza, a fim de que nos dê a sua força.
“Com Maria, renovai-vos nas fontes da alegria”. É este o lema que nos guia, neste novo ano pastoral. Somos chamados a procurar as fontes da alegria, para podermos aumentar, alimentar e fazer crescer a nossa fé, que é sempre pequenina, como uma semente, e é dada aos que são pequeninos ou se sentem pequeninos diante do Senhor.
Um pobre chamado Lázaro e um rico que nem nome tem. Ambos chegaram ao fim da vida degradados: um pela miséria, outro pela riqueza. Mas nem Lázaro se salvou por não ter nada, nem o rico se condenou por ter muito. O problema é quando o que sobra em riquezas falta em compaixão.
Neste início do ano pastoral, a Liturgia da Palavra vem recordar-vos a palavra-chave, na relação com Deus, nosso sumo e único Bem, e na justa relação com os bens deste mundo: a fidelidade. “A fidelidade no tempo é o nome do amor; de um amor coerente, verdadeiro e profundo a Cristo”!
Em pleno Ano da Misericórdia, a única parábola (da ovelha perdida no deserto, da dracma perdida em casa, e dos filhos perdidos, um longe e outro dentro de casa), vem avivar-nos esta imagem de Cristo, Rosto da Misericórdia do Pai, que não Se cansa de nos procurar, para nos perdoar e fazer a festa.
Madre Teresa de Calcutá é canonizada, este domingo, pelo Papa Francisco, passados 19 anos, menos um dia, da sua morte, a 5 de setembro de 1997, aos 87 anos. Este é, por certo, o gesto que marcará, mais do que qualquer outro, o Ano da Misericórdia. Esta religiosa está na memória de todos, com a sua figura franzina, vergada por uma existência dedicada ao serviço dos mais pobres entre os pobres, mas sempre repleta de uma energia interior inexaurível: a energia do amor de Cristo.
O Papa Francisco decidiu instituir, na Igreja Católica, o "Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação" que, desde o ano passado, é sempre celebrado no dia 1 de Setembro, tal como já ocorre há muito tempo na Igreja Ortodoxa. De facto, «viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspeto secundário da experiência cristã, mas parte essencial duma existência virtuosa» (Laudato Si, 217).
A humildade é o estilo de Deus. E a gratuidade a sua marca. À mesa, e à conversa com os convivas, Jesus introduz-nos, de novo, na sabedoria dos humildes e dos simples, na escola da humildade e da gratuidade, de que Ele próprio é o exemplo mais sublime. À mesa da Palavra, acolhamos o seu apelo e a sua presença de amor dado, sem troco nem preço.