Liturgia e Homilias no IV Domingo de Advento B 2017
21 dezembro 2017Movidos pela Estrela que brilha no amor, estamos à porta do Natal do Senhor. O Senhor, que outrora não quis para Si um palácio real e preferiu abrigar-Se numa tenda, faz a sua morada em Maria, a cheia de graça. O Senhor, da descendência de David, nascerá no Presépio de Belém: uma casa pobre de meios, mas onde não falta a ternura de Maria e a bondade de José.
Liturgia e Homilias no III Domingo de Advento B 2017
14 dezembro 2017O testemunho de João Batista deixa-nos esta marca de liberdade: ele é o precursor e o apresentador d’Aquele que vem ao nosso encontro e já está no nosso meio! Mas a Estrela que brilha é Jesus.
Liturgia e Homilias no II Domingo de Advento B 2017
8 dezembro 2017
“Movidos pela Estrela que brilha no amor” damos mais um passo no caminho para Belém. Depois de Maria, que acolheu com prontidão e alegria a inesperada vinda do Senhor, João Batista, no deserto, desafia-nos a preparar o caminho do Senhor.
Liturgia e Homilias na Solenidade da Imaculada Conceição 2017
6 dezembro 2017Assim como a estrela da manhã precede o nascer do sol, assim também Maria, desde a sua Conceição imaculada, precedeu a vinda do Salvador, o nascer do Sol da justiça” (São João Paulo II, Redemptoris Mater, n.º 3).
Liturgia e Homilias no I Domingo de Advento B 2017
1 dezembro 2017Faremos deste tempo uma caminhada, um movimento de saída rumo ao Presépio de Belém, onde, na simplicidade de uma casa da periferia, entre uma mãe e um pai, cheios de fé e de amor, brilha a Estrela Maior, Jesus Cristo, o verdadeiro Sol Nascente
Homilia no 1.º Domingo do Advento – Ano B 2017
1.O dono da casa partiu de viagem e deu-nos plenos poderes, atribuindo a cada um a sua tarefa! Entre a primeira e a última vinda do Senhor, ficamos nós, “sempre alerta”, atentos e vigilantes, ativos e comprometidos, até ao Seu regresso, no final dos tempos. Não nos podemos descuidar, nem distrair, nem anestesiar ou adormecer, no cuidado permanente desta Casa, que é a casa de cada um, ou a casa da nossa Igreja, ou mesmo o mundo, nossa casa comum. Não nos comportemos como “os donos disto tudo”. Ele permanece comoo Senhor da Casa.
2.O que nos cabe é fazermos da nossa casa, da nossa comunidade, do nosso mundo, uma “verdadeira casa de família”, tal como a sonhou o nosso Bispo, antes de partir para a sua última viagem!Ele queria fazer crescer a Igreja do Porto como “Casa de Família”. E, na peugada do Papa Francisco, desafiou-nos a oferecer ao mundo “o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor”. São seis características que brilham, de modo único, no Presépio de Belém, e que nos inspiram ao longo destas seis semanas, passo a passo, de modo que deixem a sua marca, quais pegadas impressas nesta caminhada. Nesta primeira semana, caminhemos guiados pela Estrela que brilha numa Casa, numa família, numa Igreja, quando é… fiel.
3. Fidelidade é, pois, a primeira característica de uma Casa bem guardada. Cabe-nos, pois, cuidar dela, todos os dias, com amor, sem cair na tentação de “deixar andar” ou “não querer saber”. Pelo contrário, somos chamados a ser fiéis e a sê-lo hoje de modo criativo e persistente, sem desanimar, sem descair, permanecendo firmes nos nossos propósitos, nos nossos deveres quotidianos e nos compromissos assumidos, na fidelidade à palavra dada. “A fidelidade no tempo é o nome do amor” (Bento XVI, Discurso, Fátima, 12.05.2010). Por isso, esta fidelidade exige grande atenção aos sinais de risco, de deterioração, de embotamento dos sentidos, que o passar do tempo pode fazer surgir.
4. A fidelidade, por exemplo, na vida dos casais, exige enorme perseverança e criatividade, atenções diárias e surpresas marcantes, para resistir à erosão do tempo. “Não é possível a nenhum dos esposos prometer que terão os mesmos sentimentos durante a vida inteira; mas podem ter um projeto comum estável, comprometer-se a amarem-se e a viverem unidos, até que a morte os separe, e viver sempre uma rica intimidade” (AL 163), mesmo quando a atração física não é a mesma, mas o olhar do amor é capaz de ver a beleza do outro. Quem ama e quer permanecer fiel precisa de ter sempre “um porteiro de vigia”, à porta do seu coração, para impedir infiltrações perigosas que vêm para destruir, e deixar entrar apenas aquilo que vem por bem, para edificar e consolidar. Para isso, precisa o casal, ao acordar e ao deitar, de renovar todos os dias o seu «sim» e de se confiar à ajuda do Senhor, rezando: «Dai-nos, Senhor, o amor nosso de cada dia».
5. Mas esta vigilância, que serve de guarda à fidelidade, deve também estender-se à atenção da família em relação aos filhos mais novos (cf. AL 260-261). Não como um policiamento, uma fiscalização, uma obsessão! Não. Mas é preciso saber onde estão os filhos! Por onde andam? Por onde navegam os seus pensamentos e convicções? Por quem se agita o seu coração? Como se divertem? O que é que os move?... Obviamente, não é possível aos pais ter o controlo de todas as situações, mas é seu dever criar um clima de afeto, de diálogo, de proximidade, que eduque os filhos na autonomia responsável de uma liberdade bem orientada; é necessário alertá-los para saberem enfrentar os perigos da noite, as situações de risco, de agressões, de abuso ou de consumo de droga. Não deixeis de vigiar e de velar pelos vossos filhos, de os acompanhar de perto e ao longe!
Irmãos e irmãs: a noite é o tempo em que é preciso ter os olhos bem abertos e não se deixar vencer pelo sono! O que digo aos casais e aos pais, digo-o a mim, às crianças e aos jovens e aos demais, que querem fazer brilhar a fidelidade, no amor: vigiai! A fidelidade faz do relâmpago uma claridade e da faísca uma luz!