Celebramos, neste dia 11 de fevereiro de 2021, o 29.º Dia Mundial do Doente. Do Doente e dos que cuidam dos Doentes. Na sua Mensagem para este Dia, o Papa Francisco lembra-nos que a relação de confiança está na base do cuidado dos doentes. Pede-nos mesmo “um pacto entre as pessoas carecidas de cuidados e aqueles que delas tratam; um pacto baseado na confiança e respeito mútuos, na sinceridade, na disponibilidade, de modo a superar toda e qualquer barreira defensiva, para colocar no centro a dignidade da pessoa doente, tutelar o profissionalismo dos agentes de saúde e manter um bom relacionamento com as famílias dos doentes”.

No diário de Jesus, feito por São Marcos, Jesus tem tempo para rezar, para pregar, para curar. Tempo para Deus e tempo para os irmãos. E são muitas as curas que Jesus faz. Impressiona-nos o tempo que Jesus dedica às pessoas doentes. Esta é uma mensagem de esperança, em tempos de pandemia e às portas do Dia Mundial do Doente. Este é um momento propício para prestar uma atenção especial às pessoas doentes e a quantos as assistem, quer em hospitais, quer no seio das famílias. Pensemos, de modo particular, nas pessoas que sofrem em todo o mundo os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A todos, especialmente aos mais pobres e marginalizados, queremos exprimir a proximidade espiritual de Jesus e assegurar a solicitude e o afeto da Igreja. Reunidos hoje à volta de Jesus, é a nós que Ele quer pregar, é a nós que Jesus quer curar. É connosco que Ele quer rezar. Conscientes dos nossos males e das nossas misérias, voltemo-nos para Ele e deixemo-nos curar pela Sua misericórdia...

Caríssimos irmãos: celebrámos com alegria, há 40 dias, a solenidade do Natal do Senhor. Hoje é o santo dia em que Jesus foi apresentado no templo por Maria e José. Exteriormente cumpria as prescrições da Lei mas, na realidade, vinha ao encontro do seu povo fiel. Aqueles dois santos velhos, Simeão e Ana, tinham vindo ao templo sob a inspiração do Espírito Santo; iluminados pelo Espírito, reconheceram o Senhor e anunciavam-n’O a todos com entusiasmo. Também nós, aqui reunidos pelo Espírito Santo, caminhemos para a casa do Senhor ao encontro de Cristo. Aí O encontraremos e O reconheceremos na fração do pão, enquanto aguardamos a Sua vinda gloriosa!

Jesus entra na sinagoga, a um sábado. E ali ensina com a autoridade que lhe vem da Sua proximidade, da Sua unidade, da Sua coerência de vida! A Sua Palavra é eficaz e os Seus gestos eloquentes. Jesus é o que diz. Ele faz ao dizer. Ele fala ao fazer. Ele enfrenta e afronta o mal pela sua raiz. Jesus liberta-nos do pecado que nos divide. No fulgor da luz deste Deus Santo, reconheçamos a nossa face negra, as sombrias regiões dos nossos pecados, sobretudo os de incoerência e de desobediência à Palavra de Deus.

Mensagem do Pároco aos Pais e catequizandos em novo confinamento.

«Cumpriu-se o tempo» – diz o Senhor no Evangelho. Não esperes por outro momento, não adies para o futuro a possibilidade de te encontrares com Deus na sua Palavra! «Converte-te e acredita no Evangelho» significa: muda de vida e acolhe a Boa Nova, a Palavra que Deus Pai nos mandou. Só assim poderás conhecer o amor de Deus que, no seu Filho encarnado, nos revelou o verdadeiro rosto do Pai misericordioso. Celebra-se, hoje, em toda a Igreja, o Domingo da Palavra de Deus. Queremos abrir o nosso coração à presença divina nas Sagradas Escrituras e descobrir o sentido do nosso tempo.

Onde moras?” (Jo 1,8)é a pergunta dos discípulos a Jesus, que querem entrar na Sua morada, para se tornarem todos irmãos, todos de casa.Aquele que Se manifestou no Presépio e no Jordão, como Deus feito Homem, nosso Irmão, é agora indicado por João Batista aos seus discípulos como «o Cordeiro de Deus». Na humildade da Sua entrega, Ele chama-nos a segui-l’O, de corpo e alma. Aquele Jesus, que contemplávamos como o Eleito e o Ungido do Senhor, somos agora chamados a deixá-l’O crescer dentro de nós e a segui-l’O na nossa vida quotidiana e familiar. O Evangelho de hoje introduz-nos assim no Tempo Comum, um tempo que serve para animar e averiguar o nosso caminho de fé, numa dinâmica que se move entre a manifestação e o seguimento, entre a manifestação e a resposta pronta da vocação e da missão.

Irmãos e irmãs: percorremos, desde o 1.º domingo do Advento, um percurso, em dez passos celebrativos, para vivermos, como irmãos, o tempo do Natal, em que se manifestou a graça de Deus e o Seu amor por nós. Este percurso, guiado pela Estrela da Fraternidade, desagua hoje, nas águas do Batismo. A festa do Batismo do Senhor prolonga a Epifania, isto é, a manifestação do Senhor, que o Pai declara ao mundo como Seu Filho muito amado. Sobre Ele desce e resplandece o Espírito Santo, que O manifesta publicamente como o Messias, que nos vem salvar dos nossos pecados.

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