Breve apresentação da Caminhada da Quaresma à Páscoa

com imagens elucidativas do que nos é proposto.

Todos juntos na arca da Aliança! Este é propósito que nos guia, neste caminho da Quaresma à Pascoa de 2021. Deus chama-nos a viver em aliança com Ele! Esta vida em aliança começa no Batismo. As águas destruidoras do dilúvio nos tempos de Noé dão lugar às águas batismais que nos salvam do naufrágio do pecado. Por isso, desde a origem da tradição cristã, toda a Quaresma se tornou uma preparação para o Batismo. “Na noite de Páscoa, renovaremos as promessas do nosso Batismo, para renascer como mulheres e homens novos por obra e graça do Espírito Santo” (Papa Francisco, Mensagem para a Quaresma 2021).Entremos, como Noé e todos os seus, todos juntos na arca da aliança, para salvar a família, para salvar o mundo, nossa Casa Comum!

Todos juntos na arca da Aliança”!  Este é o propósito que nos guia, neste caminho da Quaresma à Pascoa de 2021. Deus chama-nos a viver em aliança com Ele!  Esta vida em aliança começa no nosso Batismo, cujas promessas renovaremos na Páscoa do Senhor. Esta aliança vive-se, de modo especialmente belo, na alegria do amor conjugal e familiar. E, por isso, a nossa caminhada para a Páscoa, em tempos de pandemia e de confinamento, é eminentemente familiar. Irmãos e irmãs: reunimo-nos, hoje, para dar início a este percurso, que nos levará à Páscoa da nova aliança: aliança irrevogável da parte de Deus, sempre fiel ao Seu Amor; aliança, da nossa parte, muitas vezes ferida pelas nossas infidelidades. Aproveitemos então a graça deste tempo da Quaresma, não para maldizer a quarentena que dura há quase um ano, mas para renovar a nossa fé, a nossa esperança e a nossa caridade. Este é o tempo favorável para nos convertermos e voltarmos ao primeiro amor, numa vida em aliança com o Senhor. Desde este primeiro dia da Quaresma, peçamos ao Senhor esta grande graça.

Jesus continua a curar. A curar os doentes e a salvar pessoas. A fazer desaparecer a lepra e a destruir as barreiras do egoísmo. Tudo para a maior glória de Deus. E a glória de Deus é o homem vivo: são e salvo, curado e salvo no Seu amor. Por isso, conscientes da nossa impureza, pedimos ao Senhor que nos limpe. Que nos purifique. Que o toque da Sua mão misericordiosa nos deixe limpos, para participar na Sua mesa.

Celebramos, neste dia 11 de fevereiro de 2021, o 29.º Dia Mundial do Doente. Do Doente e dos que cuidam dos Doentes. Na sua Mensagem para este Dia, o Papa Francisco lembra-nos que a relação de confiança está na base do cuidado dos doentes. Pede-nos mesmo “um pacto entre as pessoas carecidas de cuidados e aqueles que delas tratam; um pacto baseado na confiança e respeito mútuos, na sinceridade, na disponibilidade, de modo a superar toda e qualquer barreira defensiva, para colocar no centro a dignidade da pessoa doente, tutelar o profissionalismo dos agentes de saúde e manter um bom relacionamento com as famílias dos doentes”.

No diário de Jesus, feito por São Marcos, Jesus tem tempo para rezar, para pregar, para curar. Tempo para Deus e tempo para os irmãos. E são muitas as curas que Jesus faz. Impressiona-nos o tempo que Jesus dedica às pessoas doentes. Esta é uma mensagem de esperança, em tempos de pandemia e às portas do Dia Mundial do Doente. Este é um momento propício para prestar uma atenção especial às pessoas doentes e a quantos as assistem, quer em hospitais, quer no seio das famílias. Pensemos, de modo particular, nas pessoas que sofrem em todo o mundo os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A todos, especialmente aos mais pobres e marginalizados, queremos exprimir a proximidade espiritual de Jesus e assegurar a solicitude e o afeto da Igreja. Reunidos hoje à volta de Jesus, é a nós que Ele quer pregar, é a nós que Jesus quer curar. É connosco que Ele quer rezar. Conscientes dos nossos males e das nossas misérias, voltemo-nos para Ele e deixemo-nos curar pela Sua misericórdia...

Caríssimos irmãos: celebrámos com alegria, há 40 dias, a solenidade do Natal do Senhor. Hoje é o santo dia em que Jesus foi apresentado no templo por Maria e José. Exteriormente cumpria as prescrições da Lei mas, na realidade, vinha ao encontro do seu povo fiel. Aqueles dois santos velhos, Simeão e Ana, tinham vindo ao templo sob a inspiração do Espírito Santo; iluminados pelo Espírito, reconheceram o Senhor e anunciavam-n’O a todos com entusiasmo. Também nós, aqui reunidos pelo Espírito Santo, caminhemos para a casa do Senhor ao encontro de Cristo. Aí O encontraremos e O reconheceremos na fração do pão, enquanto aguardamos a Sua vinda gloriosa!

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