Estamos a poucos dias do final do mês, que procuramos viver «ao gosto de Deus». E começamos já a delinear o programa de regresso à escola, ao trabalho e à comunidade paroquial. Estamos bem conscientes de que os tempos novos e incertos dos próximos meses exigem grande dose de coragem, de confiança, de empenho. Jesus não ilude com promessas de facilidades os que O desejam seguir. Somos desafiados por Jesus a segui-l’O pelo caminho da Cruz ou, no dizer de São Paulo, a oferecermo-nos “como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, como culto espiritual”. Comecemos,então, este encontro com Ele, nesta celebração, reconhecendo a necessidade de transformação do nosso coração, da nossa mente e da nossa vida, para seguir a Cristo, no caminho da fé.
O clima social e meteorológico do mês de agosto, apesar das notícias da pandemia, servidas ao almoço e ao jantar, como prato do dia, parece mais propício à evasão, à fuga e à distração, do que ao silêncio, à reflexão, à surpresa, ao estado de maravilhamento ou ao espírito de interrogação. Mesmo assim, não é fácil descartarmo-nos das muitas perguntas, das dúvidas e dos medos, que nos fazem temer e tremer, quando são tão evidentes os destroços provocados pela pandemia, que abanou o mundo! Deixemo-nos interpelar pelas muitas perguntas e desafios, que a Palavra de Deus faz ressoar em nossos corações. E que este encontro com o Senhor, na Eucaristia, seja fonte de resiliência para ressurgirmos, desta crise, com renovada confiança.
Depois de termos celebrado a mais perfeita realização da fé em Maria, somos convocados, mais uma vez, neste domingo, a louvar e a engrandecer a fé de uma mulher, de uma estrangeira, de uma libanesa, de uma pagã, ao concluirmos, precisamente hoje, a 48.ª Semana Nacional das Migrações. E, nesta mulher, o Senhor desafia-nos a acolher e a escutar o grito dos mais pobres, dos excluídos, dos estrangeiros, de modo que a família, a Igreja e o mundo se tornem verdadeira Casa comum, Casa de oração para todos os povos (cf. 1.ª leitura), para todos os filhos de Deus, que andam dispersos. Confiemo-nos desde já ao Senhor, que usa de misericórdia para com todos (cf. 2.ª leitura).
Depois de termos celebrado a mais perfeita realização da fé em Maria, somos convocados, mais uma vez, neste domingo, a louvar e a engrandecer a fé de uma mulher, de uma estrangeira, de uma libanesa, de uma pagã, ao concluirmos, precisamente hoje, a 48.ª Semana Nacional das Migrações. E, nesta mulher, o Senhor desafia-nos a acolher e a escutar o grito dos mais pobres, dos excluídos, dos estrangeiros, de modo que a família, a Igreja e o mundo se tornem verdadeira Casa comum, Casa de oração para todos os povos (cf. 1.ª leitura), para todos os filhos de Deus, que andam dispersos.
Celebramos, hoje, a Assunção de Nossa Senhora. A Assunção de Nossa Senhora é a Páscoa de Maria, é a festa da sua plena participação na vitória pascal do seu Filho Jesus Cristo. Maria, sempre unida ao seu Filho, na vida e até à morte, uma vez concluído o percurso da sua vida terrena, é associada à glória da ressurreição do seu Filho. Com Maria, aprendamos a glorificar o Senhor, pelas maravilhas que realiza na nossa vida e em favor do Seu Povo.
A cena evangélica da tempestade acalmada traz-nos de volta os fantasmas da pandemia, que não nos largam, apesar dos muitos apelos do mês de agosto a desconfinar... No alto do monte ou no alto-mar, somos desafiados a perscrutar o silêncio e a Palavra de Deus e a pôr a nossa confiança no Senhor. Estamos hoje a iniciar a 48.ª Semana Nacional das Migrações e o Papa alerta-nos para o drama dos deslocados dentro da nação, um drama que a crise mundial causada pela pandemia da Covid-19 agudizou. São tantos os deslocados, forçados, como Elias ou como Jesus, a fugir, dentro da sua própria terra. Façamos desta Eucaristia encontro sereno, em que o Senhor nos chama à Sua presença, à intimidade com Ele, pois prefere a mansidão misericordiosa ao tumulto do aparato e da violência.
Um lugar deserto, para rezar. O pão partido e repartido à mesa da abundância. Uma comunidade reunida e saciada, com a Palavra e a presença do Senhor. O Evangelho deste domingo recorda-nos os gestos fundamentais de Jesus, que tomou o pão, deu graças, partiu-o e deixou-o distribuir pela multidão! Deixemos os ruídos que nos dispersam e procuremos um lugar para Jesus nos falar e ficar à nossa mesa. A Palavra de Deus interpela-nos e ensina-nos que nós devemos matar a fome dos outros, mas só Deus nos pode saciar o coração.
Este é um domingo para sonhar e invocar a sabedoria, para pedir a Deus um coração inteligente, capaz de escutar, discernir e decidir com justiça. A sabedoria é a arte de se orientar bem na vida, a arte de quem governa a própria vida segundo o desígnio de Deus. Esta Sabedoria encarnou em Jesus Cristo e revela-Se nas suas parábolas. Elas desafiam-nos à sabedoria de deixar tudo com alegria, por aquilo que valha mesmo a pena: o tesouro escondido e a pérola preciosa do reino dos Céus. E, neste dia 26 de julho, como não recordar os nossos avós, verdadeira reserva de sabedoria? Eles são as nossas raízes, a nossa memória, o nosso tesouro e o nosso futuro. Dêmos graças a Deus pelos nossos avós e rezemos por eles.