Hoje louvemos a Deus, não por um mistério particular, mas por Ele próprio, «pela sua imensa glória», como diz o hino litúrgico que vamos rezar. Louvemo-l’O e agradeçamos-Lhe porque Deus é Amor, e porque nos chama a entrar no abraço da Sua comunhão, que é a vida eterna.
E a Páscoa chega à sua plenitude, com a festa do Pentecostes. Cinquenta dias depois da Páscoa, e a concluir a nossa caminhada diocesana, desde as Cinzas ao Pentecostes, celebramos hoje o grande dom do Espírito Santo, que desce sobre a Igreja, como um vento que lhe sacode o pó do medo e sopra sobre as velas da sua embarcação, como um fogo que abrasa os discípulos, na paixão ardente da missão, como um vinho doce que nos inebria e entusiasma. Este é verdadeiramente o dia do “aniversário da Igreja”.
E completaram-se já os 40 dias da Páscoa: Jesus, que viera do Pai, parte para o Pai. Estamos a celebrar, com grande alegria, a solenidade da Ascensão do Senhor. Esta é verdadeiramente a Festa da nossa esperança!
Estamos já no VI Domingo da Páscoa. Aproxima-se o dia de Pentecostes e, com ele, a festa do Espírito Santo, que nos é dado, não para ser guardado, mas para tornar ainda mais forte e mais belo o nosso testemunho de Cristo. Em pleno mês de maio, recordamos a presença da Virgem Maria, junto dos Apóstolos em oração, aguardando o fogo do Pentecostes.
Estamos ainda em Páscoa. Vivemos a feliz experiência da visita do Papa Francisco ao Santuário de Fátima. Que bela é a multidão dos fiéis, em oração, contando sempre com a presença de Maria, nossa Mãe. Agora é preciso que cada um se torne um bom servidor da comunidade, tal como os serventes, nas bodas de Caná (cf. Jo 2,5), prontos a fazer tudo o que o Senhor nos mandar. A Igreja precisa de todos, do serviço humilde de cada um, para crescer como templo espiritual.
São três os “eventos”, que regista a nossa agenda litúrgica e pastoral, neste IV Domingo da Páscoa! E estão todos intimamente associados: o Domingo do Bom Pastor, o Dia Mundial das Vocações, e este belo Dia da Mãe! Que tríade sagrada!
“A caminho com Maria, pelas fontes da alegria”! Este é o lema da nossa caminhada diocesana, que só se concluirá no domingo de Pentecostes. E, neste 3.º Domingo da Páscoa, mais uma vez saímos de casa, e pusemo-nos a caminho, para chegarmos ao encontro com Ele. E eis que, como outrora aos discípulos de Emaús, antes ainda da Liturgia da Palavra e do Pão repartido, Jesus Se atravessa na nossa estrada, de dúvidas e desilusões, para entrar e ficar, para encher e preencher a ânfora vazia dos nossos corações! Ele é Aquele que caminha connosco sempre! Dentro (ou junto) da ânfora, coloquemos um cajado, como símbolo da nossa caminhada, com Jesus sempre ao nosso lado.