"Entre 14 e 21 de Abril,

decorre a semana de Oração pelas Vocações.

Assinalar a data não é só

dar importância ao assunto,

não é só reforçar a necessidade

da oração para esta causa,

mas é sobretudo um alerta

e um despertar para a realidade das vocações

na vida da Igreja e na vida de cada discípulo de Jesus,

no contexto global do projeto de Deus".

Veja aqui ou em anexos algumas

propostas e recursos pastorais.

Partilhamos convosco programa das Festas

em honra de Nossa Senhora da Hora.

A «Páscoa» muito «baixa» faz com que

a Festa da Padroeira, 40 dias depois,

seja também um pouco mais cedo.

Seguimos um guião mais ou menos idêntico

a anos anteriores, pois os recursos

ecoómicos são praticamente os mesmos.

Apela-se à participação e colaboração de todos.

Este é o Domingo da Oitava da Páscoa, o primeiro dia da semana, o dia do encontro do Ressuscitado, com a Sua Igreja reunida, como outrora no Cenáculo, na sala da Última Ceia. Este é, em algumas Igrejas, o Domingo «in albis», em que os novos batizados se apresentam com a sua veste branca, para agradecer as riquezas do Batismo com que foram purificados, da unção espiritual do Crisma com que foram ungidos e do Corpo e Sangue da Eucaristia com que foram redimidos. Este é, desde o ano 2000, o Domingo da Divina Misericórdia, que nos recorda o dom do perdão dos pecados, o dom da misericórdia divina, que brota do lado aberto de Cristo Morto e Ressuscitado e das sua santas e gloriosas chagas. Façamos das chagas canais da misericórdia. Reavivemos a graça do Batismo, invocando a bênção da água, que será depois aspergida sobre nós.

Este é o dia que Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria” (Sl 118 [117], 24). Celebramos hoje a alegria da Páscoa e a Páscoa da nossa alegria! Porque não pode haver alegria maior do que esta: Jesus de Nazaré, o Crucificado, ressuscitou! O sepulcro está aberto. O amor venceu a morte. A vida triunfou. Esta é a alegria pascal que tomou conta das mulheres, naquela primeira manhã de Páscoa e as fez correr, em visita pascal, para levar aos discípulos a inaudita notícia. Celebremos com alegria a Páscoa e a Páscoa da nossa alegria, tal como os Apóstolos, cheios de alegria, na tarde de Páscoa, quando o Senhor Jesus ressuscitado os visitou no Cenáculo. Esta é a alegria pascal, em que Jesus não nos esconde as chagas que lhe trespassaram o corpo e a alma. Mostra-as, para nos indicar que, na Páscoa, se pode abrir uma nova passagem: fazer das próprias feridas fendas de esperança, fazer das feridas canais de misericórdia, fazer das feridas furos de luz.

Esta é a noite do ano! A noite de todos os acontecimentos, a noite das grandes intervenções de Deus na nossa história. Estamos em vigília, em expectação noturna, em oração, para dar início à celebração do terceiro dia do Tríduo Pascal, o dia da Ressurreição. Começamos na escuridão, a partir da escuridão, a partir da noite do caos primordial, da escuridão do pecado e da morte, para caminhar em direção à luz da Vida, que é o Senhor Ressuscitado. Na mais solene das vigílias, vamos proclamar a Ressurreição de Jesus, o acontecimento por excelência das grandes maravilhas de Deus operadas em nosso favor. Quatro grandes liturgias darão corpo à nossa celebração: a Liturgia da Luz, a Liturgia da Palavra, a Liturgia Batismal, e, como coroamento, a Liturgia Eucarística! Porque é de noite, começamos por acender a Luz. A Luz é a primeira obra da Criação. O Presidente desta celebração irá proceder à bênção do fogo, com o qual acenderá o círio pascal (de ambas as comunidades e das três Igrejas das duas paroquiais). A partir desses círios iremos acender as nossas velas. E só depois entraremos na Igreja em Procissão.

O primeiro dia do Tríduo Pascal é o Dia da Paixão e morte do Senhor, que celebramos hoje de modo solene. A celebração da Paixão tem hoje um expressivo reinício, com uma Procissão em absoluto silêncio e um gesto de prostração. O Presidente não fará qualquer Saudação, depois da prostração, porque, na verdade, todas as celebrações do Tríduo Pascal são uma só: começaram ontem com a Missa da Ceia do Senhor e só terminarão com as Vésperas na tarde do Domingo de Páscoa. Pedimos a todos os presentes que, por favor, tanto quanto a saúde e o espaço lhes permitirem, imitem os ministros da celebração, ajoelhando-se quando eles se ajoelharem e o Presidente se prostrar. Agora, façamos um profundo silêncio, para anunciar, invocar, adorar e comungar a Paixão e a Morte do Senhor.

Estamos em Jerusalém, no Cenáculo, na Sala de cima, na Última Ceia. Estamos reunidos, como irmãos e irmãs, à volta da mesa do Senhor que, desde aquela Última Ceia, nos convida e convoca para celebrar com Ele a Sua Páscoa. Somos convidados a participar do Seu banquete pascal. Na Última Ceia, Jesus surpreende-nos com gestos abissais de amor extremo: o gesto do lava-pés, que aponta para a sua humilhação na Cruz; o gesto da oferta do Pão e do Vinho, pelos quais se dá antecipadamente a nós no Seu Corpo entregue e no Seu Sangue derramado; a instituição do sacerdócio ministerial, confiado aos apóstolos e a entrega do mandamento novo. Sentando-nos, hoje, à mesa com Ele, Jesus faz de nós irmãos e irmãs, reunidos no Seu amor, e cura as nossas feridas de divisão, violência ou inimizade. O tempo que vivemos até agora – uma Quaresma inteira – foi tempo de assumir, descobrir, tratar e curar essas feridas, com o óleo da misericórdia, da fortaleza e da alegria. Por isso, hoje queremos iniciar esta celebração com um rito especial de acolhimento dos Santos Óleos, que são também fonte de cura, para as nossas feridas do corpo e da alma.

Vamos com alegria. Subamos juntos a Jerusalém. Este é o lema que nos conduz no nosso caminho para a Páscoa. E hoje “vamos com alegria”, atrás ou à frente de Jesus, como aquelas crianças hebreias, como os discípulos de Jesus, para O aclamar, nosso Rei, Messias e Redentor. A primeira parte da nossa celebração, neste domingo, comemora esta entrada de Jesus em Jerusalém. Dizemos que é uma “entrada triunfal em Jerusalém”, mas não é uma entrada “triunfalista”, à maneira dos poderosos deste mundo. Jesus apresenta-Se em Jerusalém, como Rei e Messias humilde, montado num jumentinho (Zc 9,9) e não em poderosos cavalos de guerra. Ele é um Rei que quebra os arcos de guerra, um Rei de paz, um Rei da simplicidade, um Rei dos pobres. É em Jesus, que está posta a alegria dos pequeninos. Por isso, gritamos «Hossana», e, dito assim, nós pedimos a Jesus: “Ajudai-nos”. O nosso cântico a Cristo Redentor é, por isso, um cântico de júbilo, de alegria, de esperança no Senhor. Na força débil e na debilidade forte do Seu Amor, Jesus escolhe os pequenos e os humildes, para sua companhia, neste caminho que o levará da entrada triunfal à humilhação na morte de Cruz e da Morte à Ressurreição. Agitemos, pois, os nossos ramos, e, acolhamos os ministros da celebração, nesta Procissão de Entrada. Vamos com alegria e subamos a Jerusalém.

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