Até ao lavar dos cestos é vindima e a imagem da vinha continua a estar no centro da Palavra de Deus. Neste 27.º Domingo Comum, a vinha representa-nos a todos nós, que somos membros do Povo de Deus.Passado o tempo das vindimas, deixemos então Deus espremer a nossa vida, para vermos, com verdade, os frutos que damos. Pois é «pelos frutos» (Mt 7,15)que os discípulos de Jesus são conhecidos.

Continuamos, neste domingo, a escutar o convite a trabalhar na vinha do Senhor. Esta vinha é a Igreja, mas é também o nosso mundo onde somos enviados, para implantar o Reino de Deus. É hoje mesmo que o Pai nos trata como filhos e nos chama e envia, para produzir frutos bons! Nesta Eucaristia, Ele partilha e festeja connosco, “cada pequena vitória, cada passo em frente” (EG 24)nesta missão. 

 

 

Com as vindimas ainda na ordem de trabalhos, o desafio do Senhor, na parábola deste domingo, é largar tudo e responder à hora em que Ele mesmo nos chamar. Ele sai ao nosso encontro e faz o desafio: «Ide vós também para a minha vinha»! 

 

Igreja do Porto: Vive esta hora, que te chama, guiada pelas mãos de Maria, a ir ao encontro de Cristo e a partir de Cristo a anunciar com renovado vigor e acrescido encanto a beleza da fé e a alegria do Evangelho. Viver em Igreja esta paixão evangelizadora é a nossa missão. A vossa e a minha missão”!

Movidos pelo amor de Deus, dêmos o primeiro passo, no caminho ao encontro da comunidade, pois “onde dois ou três se reunirem em meu nome, Eu estarei no meio deles” (Mt 18,2o)Movidos pelo amor de Deus, dêmos o primeiro passo, no caminho da reconciliação: «Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele. Se te escutar terás ganho o teu irmão» (Mt 18,15). Movidos pelo amor de Deus, dêmos o primeiro passo, no caminho da comunhão, reconhecendo que somos pecadores e precisamos de misericórdia.

De regresso a casa e ao trabalho, aqui viemos, neste domingo, para celebrar a Eucaristia, como alimento que alimenta, sustenta e reforça a nossa fé. Somos desafiados por Jesus, a segui-l’O pelo caminho da Cruz ou, no dizer de São Paulo, a oferecermo-nos “como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, como culto espiritual”.  

Com o final de agosto, vamos ao bolso buscar as chaves, para regressar a casa e ao trabalho. Cristo chama-nos a responder e a corresponder ao Seu amor, com uma fé sólida e sincera, que se traduza num serviço humilde e numa missão alegre. 

Depois de termos celebrado a mais perfeita realização da fé em Maria, no passado dia 15, somos convocados, mais uma vez, neste domingo, a louvar e a engrandecer a fé de uma mulher, de uma mulher estrangeira. 

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