Jesus continua a curar. A curar os doentes e a salvar pessoas. A fazer desaparecer a lepra e a destruir as barreiras do egoísmo. Tudo para a maior glória de Deus. E a glória de Deus é o homem vivo: são e salvo, curado e salvado no Seu amor. Por isso, conscientes da nossa impureza, pedimos ao Senhor que nos limpe. Que nos purifique. Que o toque da Sua mão misericordiosa nos deixe limpos, para participar na Sua mesa.

Do nascer ao pôr do sol, Jesus encontra tempo para rezar na sinagoga e em lugares desertos, tempo para ensinar na sinagoga e pelo caminho, tempo para curar na casa de Simão e à porta da cidade. Reunidos hoje à Sua volta, é a nós que Jesus quer pregar, é a nós que Jesus quer curar. É connosco que Ele quer rezar. 

Jesus não é a Supernanny, a ama televisiva, ou a super-ama, que põe na linha os filhos malcriados e maldizentes, os teimosos e os hiperativos e que, ainda por cima, dá lições de parentalidade a pais desorientados! Jesus goza de grande autoridade, e até os espíritos impuros, os mais violentos e indomáveis, Lhe obedecem, sem precisar do estímulo de nenhum programa de televisão! 

A Palavra de Deus, neste domingo, liberta-nos do medo de ir ao encontro, de sair a anunciar o Evangelho de Deus, em territórios difíceis, em ambientes que nos são estranhos. Sob a mão poderosa de Deus, que nos liberta do medo e do pecado, nós queremos ser Um só no testemunho de Cristo. 

Que procurais? Onde moras? Concluída a caminhada do Advento à Epifania, seguimos agora por outro caminho, sempre movidos pelo amor de Deus, atraídos por Ele, em busca d’Ele, pelo pequeno caminho das grandes perguntas. 

Movidos pela Estrela que brilha no amor, percorremos o caminho até Belém, deixando nas nossas pegadas as marcas de uma Igreja, de uma casa, de uma família, que brilha quando é fiel, acolhedora, livre, pobre de meios e rica no amor. Hoje celebramos a Epifania do Senhor, a Sua manifestação aos Magos, vindos do Oriente, em busca do Salvador! 

Estamos a concluir a Oitava do Natal, em que contemplámos o rosto do Menino, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. A união inseparável, e sem confusão, das duas naturezas, a humana ea divina, levou a fé da Igreja a proclamar Maria, Mãe de Jesus, como “Mãe de Deus”. Este é o seu maior título de glória. 

“Pobre de meios mas rica no amor”,é assim a Família de Nazaré, de Jesus, Maria e José. O mistério da encarnação, que o Natal celebra, é inseparável desta família, onde Jesus nasce, vive e cresce como Filho de Deus.O Evangelho deste domingo mostra-nos esta família a caminho de Jerusalém para a apresentação do Menino. “Nos passos de José e Maria, escondem-se tantos passos. Vemos as pegadas de famílias inteiras que hoje são obrigadas a partir”. 

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