Concluído o tempo pascal, celebramos hoje a Solenidade da Santíssima Trindade, como coroamento e meta do caminho do amor, no âmbito do 17.º Dia Diocesano da Família. Esta solenidade aviva em nós a adoração do mistério do Deus único, na unidade indivisível do amor e na comunhão perfeita das três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta comunhão é a própria vida de Deus, o mistério do Seu amor, no qual nos movemos, somos e existimos.

E a Páscoa chega à sua plenitude, com a festa do Pentecostes. Cinquenta dias depois da Páscoa, e a concluir a nossa caminhada diocesana, sempre “movidos pelo Amor que Se entrega na Cruz”, celebramos o dom do Espírito Santo, esse Dom por excelência, o dom do amor divino, que “não acaba nunca” (1 Cor 13,8).É este amor de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos impele no caminho do amor, que ultrapassa tudo. Recebemos este Espírito, pelo Batismo. Vamos recordar e refrescar a graça desse dom, através da aspersão da água batismal, enquanto entoamos um Hino de glória.

Passados 40 dias da Páscoa, celebramos, neste 7.º domingo, a solenidade da Ascensão do Senhor. Não se trata de “uma fuga para o alto”, como se Jesus desaparecesse da nossa vista. Mas à nossa vista, Ele é elevado e exaltado pelo Pai, levando-nos e elevando-nos com Ele na sua glória. Também nestes dias 12 e 13, deste segundo domingo do mês de maio, é impossível não recordar a presença materna de Maria, como Mãe da Esperança, no caminho da Igreja. 

Estamos na sexta semana da Páscoa, e a haver feriado, esta seria a quinta-feira da ascensão! Nesta reta final do tempo pascal, em pleno mês de maio, temos bem presente a Virgem Maria, que entre a Ressurreição de seu Filho e a vinda do Espírito Santo, no Pentecostes, permanecia em oração, na sala da Última Ceia, juntamente com os Apóstolos e os primeiros discípulos. Maria acompanhou o seu Filho, desde o berço à Cruz e acompanha a Igreja, até ao fim dos tempos. Por isso, podemos exclamar, cheios de confiança, ao jeito do Papa Francisco: “Temos Mãe. Temos Mãe” (Homilia, Santuário de Fátima, 13.05.2017).

Celebramos hoje o 6.º domingo da Páscoa, que é também o primeiro domingo de maio, que em Portugal consagramos como Dia da Mãe. Neste tempo pascal, temos bem presente a Virgem Maria, que entre a Ressurreição de seu Filho e a vinda do Espírito Santo, no Pentecostes, permanecia em oração, na sala da Última Ceia, juntamente com os Apóstolos e os primeiros discípulos. 

Degrau a degrau, semana a semana, subimos a escada da Cruz, unidos a Cristo, a caminho da glória. E quanto mais alto chegamos no amor, mais ele nos faz descer ao concreto de cada pessoa.

Escutar, discernir eviver! São os três verbos, com os quais se conjuga a vocação cristã, o chamamento do Senhor e a nossa resposta pronta e generosa. Neste Domingo do Bom Pastor, rezamos especialmente pelas vocações. 

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