Todos juntos na Arca da Aliança. É a partir da Aliança entre Deus e o Seu Povo, que se compreende o Decálogo. É a partir desta Aliança, que se entendem as «Dez Palavras», que nos habituámos a designar por 10 Mandamentos. O Decálogo é o Documento da Aliança, o compromisso fundamental entre Deus e o Seu Povo. Precisamente, na Arca estavam guardadas as duas tábuas de pedra, as Tábuas da Aliança ou Tábuas do Testemunho.

Todos juntos na Arca da Aliança. No primeiro domingo da Quaresma, fomos conduzidos aos primórdios da Criação e entrámos com Noé na arca, confinados numa quarentena, para cuidar da vida e regenerar a humanidade. Com Noé descobrirmos o tesouro da nossa Casa Comum. Neste segundo domingo da Quaresma, vamos até às raízes mais antigas da nossa fé, até às origens do Povo de Deus. E aí encontramos a figura patriarcal de Abraão. Ele tornou-se «nosso pai na fé» e nós fazemos parte da sua descendência incontável. Por isso, nesta Eucaristia, queremos evocar e agradecer os que nos precederam na fé (Abraão, Moisés e Elias) e nos guiaram até Jesus, que é a Palavra definitiva do Pai na nossa história Queremos evocar e agradecer aqueles que estão nas raízes da nossa vida e nos transmitiram a fé, para estabelecermos com eles uma verdadeira aliança de gerações.

Breve apresentação da Caminhada da Quaresma à Páscoa

com imagens elucidativas do que nos é proposto.

Todos juntos na arca da Aliança! Este é propósito que nos guia, neste caminho da Quaresma à Pascoa de 2021. Deus chama-nos a viver em aliança com Ele! Esta vida em aliança começa no Batismo. As águas destruidoras do dilúvio nos tempos de Noé dão lugar às águas batismais que nos salvam do naufrágio do pecado. Por isso, desde a origem da tradição cristã, toda a Quaresma se tornou uma preparação para o Batismo. “Na noite de Páscoa, renovaremos as promessas do nosso Batismo, para renascer como mulheres e homens novos por obra e graça do Espírito Santo” (Papa Francisco, Mensagem para a Quaresma 2021).Entremos, como Noé e todos os seus, todos juntos na arca da aliança, para salvar a família, para salvar o mundo, nossa Casa Comum!

Todos juntos na arca da Aliança”!  Este é o propósito que nos guia, neste caminho da Quaresma à Pascoa de 2021. Deus chama-nos a viver em aliança com Ele!  Esta vida em aliança começa no nosso Batismo, cujas promessas renovaremos na Páscoa do Senhor. Esta aliança vive-se, de modo especialmente belo, na alegria do amor conjugal e familiar. E, por isso, a nossa caminhada para a Páscoa, em tempos de pandemia e de confinamento, é eminentemente familiar. Irmãos e irmãs: reunimo-nos, hoje, para dar início a este percurso, que nos levará à Páscoa da nova aliança: aliança irrevogável da parte de Deus, sempre fiel ao Seu Amor; aliança, da nossa parte, muitas vezes ferida pelas nossas infidelidades. Aproveitemos então a graça deste tempo da Quaresma, não para maldizer a quarentena que dura há quase um ano, mas para renovar a nossa fé, a nossa esperança e a nossa caridade. Este é o tempo favorável para nos convertermos e voltarmos ao primeiro amor, numa vida em aliança com o Senhor. Desde este primeiro dia da Quaresma, peçamos ao Senhor esta grande graça.

Jesus continua a curar. A curar os doentes e a salvar pessoas. A fazer desaparecer a lepra e a destruir as barreiras do egoísmo. Tudo para a maior glória de Deus. E a glória de Deus é o homem vivo: são e salvo, curado e salvo no Seu amor. Por isso, conscientes da nossa impureza, pedimos ao Senhor que nos limpe. Que nos purifique. Que o toque da Sua mão misericordiosa nos deixe limpos, para participar na Sua mesa.

Celebramos, neste dia 11 de fevereiro de 2021, o 29.º Dia Mundial do Doente. Do Doente e dos que cuidam dos Doentes. Na sua Mensagem para este Dia, o Papa Francisco lembra-nos que a relação de confiança está na base do cuidado dos doentes. Pede-nos mesmo “um pacto entre as pessoas carecidas de cuidados e aqueles que delas tratam; um pacto baseado na confiança e respeito mútuos, na sinceridade, na disponibilidade, de modo a superar toda e qualquer barreira defensiva, para colocar no centro a dignidade da pessoa doente, tutelar o profissionalismo dos agentes de saúde e manter um bom relacionamento com as famílias dos doentes”.

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