Vamos com alegria. Subamos a Jerusalém. Somos desafiados, pois, a subir a Jerusalém, não já para entrar no Templo antigo – de que só resta o Muro das Lamentações –, como os peregrinos hebreus de outrora, mas vamos com alegria ao encontro do Templo novo, que é Cristo, morto e ressuscitado, Templo demolido na sua Paixão e Morte, mas reedificado ao terceiro dia, com a Sua Ressurreição. Estamos no coração da Quaresma, que, nestes três domingos, nos ajudará a entrar no mistério pascal, que tem sempre esta dupla faceta de destruição e elevação, de cruz e de luz, de sofrimento e de glória, de morte e ressurreição. Neste domingo, início da 3.ª semana da Quaresma, somos desafiados a viver a alegria da libertação.

Vamos com alegria. Subamos a Jerusalém.Antes, porém, a meio do caminho, rumo a Jerusalém, Jesus convida os seus mais íntimos amigos, a subir com Ele a um alto monte, a um lugar retirado, para uma pausa, para uma visão a partir do alto. E aí – diz o texto – Jesus transfigurou-Se. Na prática, Jesus mostrou-lhes, por um momento, a meta gloriosa do caminho da cruz: a Sua Ressurreição. Mas a visão dessa meta, não é uma ilusão enganadora. É um vislumbre de esperança e de confiança, para que possamos aguentar a subida a Jerusalém, suportando e superando as provações da vida. Somos chamados, nesta 2.ª semana da Quaresma a viver a alegria no meio das provações. E hoje trataremos das feridas familiares, que se contam entre as mais difíceis provações da nossa vida. 

Vamos com alegria. Subamos juntos a Jerusalém”. Este é o convite do Senhor, para esta Quaresma, que iniciámos na passada Quarta-Feira de Cinzas e que tem como meta a Páscoa gloriosa de Cristo. É um caminho de quarenta dias, de libertação e para alcançarmos a liberdade; um caminho que passa pelo deserto da oração e da conversão da tristeza em alegria. Neste domingo e nesta primeira semana, vivamos a alegria da conversão, daquela mudança de rota, que traz o amor, a harmonia e a paz de volta ao nosso coração.

Vamos com alegria. Subamos juntos a Jerusalém”. Este é o convite do Senhor, no início do nosso caminho quaresmal, cuja meta é a Sua Páscoa gloriosa. É um caminho árduo de liberdade e de libertação, um caminho que passa pelo deserto da oração e da conversão, um caminho que implica uma luta livre contra os muitos falsos deuses a quem servimos. É um caminho de subida para a cruz, que nos desafia a descer até ao fundo de nós mesmos, a abandonarmos os vínculos ou os laços que nos prendem, para regressarmos ao Senhor, para voltamos ao Seu primeiro amor (Os 2,16-17). É um caminho de conversão da tristeza em alegria: da tristeza pelo pecado e pela ausência do Senhor nas nossas vidas; da alegria, que brota sempre da Sua Páscoa, das suas chagas, das suas feridas, abertas por amor. Aclamemos o Senhor, que é rico em misericórdia.

Celebramos, neste Domingo (amanhã), dia 11 de fevereiro, o Dia Mundial do Doente. Somos desafiados pelo Papa Francisco, na sua Mensagem, a cuidar do doente, cuidado das relações, imitando assim o próprio Jesus, que cura salvando e nos salva curando. As suas curas retiram das margens os excluídos, que podem então voltar ao convívio familiar, religioso e social. Jesus tudo faz para a maior glória de Deus. E a glória de Deus é o homem vivo: são e salvo, curado e salvo no Seu amor. Por isso, conscientes da nossa impureza, pedimos ao Senhor que nos limpe. Que nos purifique. Que o toque da Sua mão misericordiosa nos deixe limpos, para participar na Sua mesa.

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