Irmãos e irmãs: “Chegou a tua hora. Abraça o presente”. Este é o nosso lema para este novo ano pastoral. Gostaria, pois, que o nosso primeiro olhar, a primeira palavra, o primeiro gesto, fossem um abraço a todos e a cada um, um abraço de todos e de cada um. Irmãos e irmãs: a mesa da Palavra e da Eucaristia que partilhamos seja experiência feliz deste encontro, em que Cristo nos acolhe e nós nos acolhemos uns aos outros em Cristo. Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, invoquemos, desde já, a infinita misericórdia do Senhor.

Chegou a tua hora. Abraça o presente. Neste início do ano pastoral, o Evangelho deste Domingo vem recordar-nos, através de uma parábola, a urgência desta hora, a boa pressa que é preciso ter para responder com ousadia e criatividade aos desafios deste presente. Nesta Eucaristia, acolhamos, no grande dom de Cristo, todos os dons, todos os presentes, todos os bens, que o Senhor nos quer confiar. E, para os acolhermos de braços abertos e de coração limpo, “ergamos para o Céu as nossas mãos santas, sem ira nem contenda” (cf. 2.ª leitura).

É tão bom voltarmos a casa. Porque há sempre um abraço neste regresso.Há sempre um presente em cada pessoa que encontrarmos.Regressámos e agora há festa na Casa do Pai, que preparou o banquete, para festar connosco a alegria do encontro, do reencontro. Uma alegria que só é completa quando encontrarmos também nós aquele ou aquela que nos falta e que é preciso procurar. Procurar onde?  Dentro e fora desta casa. Procurar até quando? Até encontrar.  E que fazer ao encontrar? Alegrar-se, chamar amigos e vizinhos, partilhar a Boa Nova. É este o programa das festas deste Domingo, a Festa por excelência dos cristãos reunidos, em casa e em família, à mesa da Eucaristia.

O país regressou a casa, o ano escolar está à porta e setembro é o mês de todos os recomeços, também nesta comunidade. Perante a escalada da exigência que Jesus coloca aos discípulos, nesta etapa do caminho, precisamos de medir forças e recursos, ponderar e discernir as nossas escolhas, para que nada se anteponha a Cristo. Peçamos a Deus que leve até a fim a obra que quer realizar em nós e por meio de nós. Que Deus saia vencedor de todas as nossas lutas e nos tornemos vencedores graças a Ele.

A humildade é o estilo de Deus. E a gratuidade é a sua marca. À mesa e à conversa com os convivas, Jesus introduz-nos, de novo, na sabedoria dos humildes e dos simples, na escola da humildade e da gratuidade, de que Ele próprio é o exemplo mais sublime. À mesa da Palavra, acolhamos o seu apelo e a sua presença de amor dado, sem troco nem preço.

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