Em tempo pascal e a caminho do Pentecostes, estamos reunidos, como Maria e os Apóstolos, em Cenáculo, isto é, no lugar da Ceia, para dar espaço à intimidade do amor, com que Jesus nos fala, nos serve e nos alimenta. No passado domingo, Jesus dizia-nos que as suas ovelhas escutam a sua voz e seguem-n’O. Hoje, no seu Discurso de Despedida, Jesus concretiza este seguimento: “Nisto conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 13,35)! Quem não reconhece como é difícil amar assim, amar sempre, amar de verdade e amar até ao fim?! De quantos erros e de quantas falhas nos damos conta, todos os dias, na vivência do amor? Quanto amor sem verdade? Quanta verdade sem amor? Todos temos afinal um défice de amor, que só o excesso de amor de Deus por nós pode superar. Confiemo-nos à Sua misericórdia.

Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a Vida por nós. Ele dá-nos vida eterna, vida que nunca mais acaba. Neste 4.º Domingo da Páscoa, tomamos consciência de sermos nós o Povo de Deus, as ovelhas do seu rebanho. E somo-lo, na medida em que escutamos a Sua voz e seguimos os Seus passos. Neste Dia Mundial das Vocações, unimo-nos em oração, pedindo ao Senhor, por intercessão de Maria, que sejamos todos capazes de responder e corresponder ao chamamento do Senhor, para dar um rosto à esperança e mãos à Paz.

Aleluia. Caíram as máscaras. Mas continua a não ser fácil, para nós, como para os discípulos, ver e reconhecer o rosto de Cristo Ressuscitado, sobretudo quando a vida não nos corre bem e os cenários negros da guerra na Ucrânia embaciam de lágrimas os nossos olhos. Para alcançar a graça da visão luminosa e do encontro com o Ressuscitado e com os outros, disponhamo-nos e exponhamo-nos, desse já, ao risco e à alegria do encontro, corpo a corpo, olhos nos olhos, coração a coração, face a face. Neste Domingo que é também o Dia da Mãe, redescobrimos, ao largar as máscaras, a importância do afeto e da ternura nas nossas relações pessoais. Até Jesus, parece imitar uma mãe, quando diz, literalmente, aos seus discípulos: ‘Filhinhos, tendes alguma coisa para comer’ (Jo 21,5). É Ele mesmo que agora acende o lume novo, nos prepara a mesa na abundância e Se dá a Si mesmo, como nosso Cordeiro, à mesa da Eucaristia! Preparemos e purifiquemos o nosso coração.

Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria. A Páscoa não é fruto do sonho ou da nossa imaginação, nem mérito ou produto das nossas mãos. A Ressurreição do Senhor é obra do poder admirável de Deus, que remove para sempre a pedra do sepulcro e nos abre, de par em par, as portas da vida eterna. Ressuscitado de entre os mortos, Cristo, que saiu vitorioso do sepulcro, “iluminou o género humano com a sua luz e a sua paz” (Precónio Pascal). Em Cristo Ressuscitado, a vítima pascal torna-se o Vencedor sobre toda a violência e morte.  Por isso, celebremos esta Páscoa da Paz, repetindo o refrão do cântico de entrada.  O toque das sirenes da guerra dê lugar ao toque festivo e pascal das campainhas, que nos despertam para a feliz notícia do dia: Não está no sepulcro! Ressuscitou (cf. Lc 24,5).

Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria. A Páscoa não é fruto do sonho ou da nossa imaginação, nem mérito ou produto das nossas mãos. A Ressurreição do Senhor é obra do poder admirável de Deus, que remove para sempre a pedra do sepulcro e nos abre, de par em par, as portas da vida eterna. Ressuscitado de entre os mortos, Cristo, que saiu vitorioso do sepulcro, “iluminou o género humano com a sua luz e a sua paz” (Precónio Pascal). Em Cristo Ressuscitado, a vítima pascal torna-se o Vencedor sobre toda a violência e morte. Por isso, celebremos esta Páscoa da Paz, repetindo o refrão do cântico de entrada.  O toque das sirenes da guerra dê lugar ao toque festivo e pascal das campainhas, que nos despertam para a feliz notícia do dia: Não está no sepulcro! Ressuscitou (cf. Lc 24,5).

Esta é a noite do ano! A noite de todos os acontecimentos, a noite das grandes intervenções de Deus na nossa história. Estamos em vigília, em expectação noturna, em oração, para celebrar o terceiro dia do Tríduo Pascal, o dia da Ressurreição. Na mais solene das vigílias, vamos proclamar a Ressurreição de Jesus, o acontecimento por excelência das grandes maravilhas de Deus operadas em nosso favor. Quatro grandes liturgias darão corpo à nossa celebração: a Liturgia da Luz, a Liturgia da Palavra, a Liturgia Batismal, e, como coroamento, a Liturgia Eucarística!

Profundo silêncio, para anunciar, invocar, adorar e comungar a Paixão e morte do Senhor. A celebração da Paixão tem hoje um expressivo início, com uma procissão em silêncio e um gesto de prostração. Queridos irmãos e irmãs: Jesus rompe a espiral da violência, mostrando que a Cruz é para levar às costas e não para brandir como uma espada: “Mete a tua espada na bainha» (Jo 18,11), como quem nos exorta: “Converte-te do teu mau caminho e da violência que há ainda nas tuas mãos (cf. Jn 3,9). Aprende de Mim, que sou manso e humilde de coração (cf. Mt 11,29).Olha que “mais vale padecer por fazer o bem do que por fazer o mal” (1 Pe 3,17).

Neste início do Tríduo Pascal, desejamos ardentemente, mais do que nunca, celebrar a Páscoa da Paz. Desejamo-la para nós e para o nosso mundo, sobretudo para o atormentado povo da Ucrânia. E esta é a noite em que o Senhor, no Seu Discurso de Despedida, nos deixa a promessa e o dom da Paz. Esta é a noite em que Jesus realiza gestos de Paz.  Ele inclina-se sobre nós e lava-nos os pés. Ele chama-nos amigos. Ele põe-nos à Sua mesa. Ele confia-nos a memória viva de todos os Seus gestos de amor.

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