Paróquia Senhora da Hora (761)
“Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei”! Viemos até Ele, em resposta ao Seu convite! Sob o peso da nossa fragilidade, mas também na leveza da graça, que nos salva. Na alegria deste encontro com o Senhor, confiemo-nos, desde já, à Sua misericórdia. E em comunhão com a Igreja diocesana do Porto, confiemos à Sua bondade aqueles que vão ser/foram ordenados diáconos e presbíteros, neste domingo, na Sé do Porto.
Somos um povo e não uma multidão. Temos um nome e não um número. Somos queridos por Deus, chamados por Ele. Para ressuscitar no mundo o homem novo, aberto e próximo. O Senhor que nos chama e envia está connosco, neste dia de descanso, e vem ao encontro desta multidão fatigada e abatida para fazer de nós assembleia santa, povo sacerdotal.
Hoje louvemos a Deus, não por um mistério particular, mas por Ele próprio, «pela sua imensa glória», como diz o hino litúrgico que vamos rezar. Louvemo-l’O e agradeçamos-Lhe porque Deus é Amor, e porque nos chama a entrar no abraço da Sua comunhão, que é a vida eterna.
E a Páscoa chega à sua plenitude, com a festa do Pentecostes. Cinquenta dias depois da Páscoa, e a concluir a nossa caminhada diocesana, desde as Cinzas ao Pentecostes, celebramos hoje o grande dom do Espírito Santo, que desce sobre a Igreja, como um vento que lhe sacode o pó do medo e sopra sobre as velas da sua embarcação, como um fogo que abrasa os discípulos, na paixão ardente da missão, como um vinho doce que nos inebria e entusiasma. Este é verdadeiramente o dia do “aniversário da Igreja”.