Continuamos, com Jesus, no alto da montanha. Passo a passo, Jesus convida-nos a ir sempre mais alto e mais além, no caminho do amor. Um caminho de não violência, num amor sem limites! É difícil resistir ao terramoto interior que as Suas palavras fazem estremecer dentro de nós, sobretudo depois de uma semana de tantas e tristes revelações, que nos abalaram! Mais do que querer dar a volta ao texto, deixemos que o texto nos dê a volta a nós. E reconheçamos diante do Senhor que, a única saída limpa para a Igreja passa pelo caminho da santidade.

Subimos, uma vez mais, à montanha, para escutar Jesus. Saímos de nossas casas e viemos até aqui, até ao altar de Deus, para escutar a Palavra de Seu Filho e acolher a Sua presença no nosso coração. Continuamos a escutar o longo ensinamento de Jesus aos Seus discípulos, no chamado Sermão da Montanha. A Palavra de Deus, desde a 1.ª leitura, põe-nos hoje diante de escolhas: “o fogo e a água, o bem e o mal, a vida e a morte” e podíamos dizer “a indiferença ou a compaixão, o descarte ou o cuidado dos irmãos”. “O que cada um escolher, isso lhe será dado” (Sir 15,17). Ainda marcados pelo contexto do Dia Mundial do Doente, nós queremos escolher o amor pela vida (cf. Dt 30,15.19), a compaixão, o cuidado dos irmãos (cf. Lc 10,25-37), como opção de liberdade.

Jesus olha para nós, aqui reunidos à Sua volta. E diz-nos quem somos e o que espera de nós! «Vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo». Parece-nos um exagero! Mas Jesus acredita em nós. Mesmo pequenos e pobres, podemos transformar a Terra e iluminar o mundo! Chamados a ser sal da terra, reconhecemos que muitas vezes perdemos o gosto e a alegria de sermos cristãos. Chamados a ser luz do mundo, nós reconhecemos que muitas vezes esta luz não irradia, mas se esconde ou se apaga.

Mensagem do Papa às Famílias de Acolhimento no âmbito da JMJ 2023

Irmãos e irmãs: desde este domingo e até ao início da Quaresma, iremos escutar, a partir do Evangelho segundo São Mateus, o chamado «Sermão da Montanha». Hoje vamos ouvir a parte mais bela e feliz deste Discurso. Jesus apresenta-nos as Bem-aventuranças! Jesus felicita-nos, pelo facto de sermos seus discípulos e porque assim o reinado do amor de Deus, pode encher de alegria o nosso coração! Ele quer-nos felizes. Que essa felicidade possa ser experimentada desde já, e aqui, no encontro com Ele, para acolhermos e testemunharmos a todos a alegria do Evangelho e a alegria de evangelizar.

Celebramos hoje o Domingo da Palavra, iniciativa pastoral querida pelo Papa Francisco. No dia 30 de setembro de 2019, o Papa Francisco fixou o III Domingo do Tempo Comum para celebrarmos o Domingo da Palavra (Motu proprio Aperuit illis, n.º 3). Fazemo-lo também, no contexto destes oito dias de oração pela unidade dos cristãos. “Não se trata de mera coincidência temporal: a celebração do Domingo da Palavra de Deus expressa uma valência ecuménica, porque a Sagrada Escritura indica, a quantos se colocam à sua escuta, o caminho a seguir para se chegar a uma unidade autêntica e sólida” (Ibidem).O Papa diz-nos qual é a finalidade da celebração do Domingo da Palavra: “renovar o compromisso em favor da difusão, conhecimento e aprofundamento da Sagrada Escritura, para compreender a riqueza inesgotável que provém daquele diálogo constante de Deus com o seu Povo” (Papa Francisco, Bula Misericordia et Misera, n.º 7).  Vamos, por isso, nesta celebração comprometer a nossa vida com esta Palavra e, à luz desta Palavra, rever toda a nossa vida. Abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher esta Palavra, “lâmpada para os nossos passos e farol do nosso caminho” (Sl 118,105).

Celebramos hoje o 2.º Domingo do Tempo Comum. Depois das festas natalícias e da Manifestação do Senhor no seu Batismo, chegou a hora de Jesus ser apresentado por João Batista. Conhecer Jesus e dá-l’O a conhecer com mansidão é o testemunho que João nos deixa hoje. Na verdade, as imagens belas do cordeiro e da pomba sugerem-nos a mansidão, como forma de ser e como estilo de evangelização. Deixemo-nos então converter pelo Senhor, cuja força e poder Se revelam no Seu coração manso e humilde.

Abraça o presente de Natal. É Cristo vivo. Com este lema, levantámo-nos e percorremos juntos, desde o início do Advento até à plenitude do Natal, este caminho de busca de Deus, que culmina hoje no beijo e no abraço do encontro pessoal com o rosto de Jesus, Deus feito Menino. Ele manifesta-Se hoje, no Presépio de Belém, como Luz de todos os Povos, ali representados nos Magos, vindos dos Orientes. Assim aprendemos, que o presente também é o diferente, o distante, o ausente.  Neste Ano de 2023, marcado pela Jornada Mundial da Juventude, aprendamos dos Magos esta nossa vocação de peregrinos, de buscadores de Deus, atraídos pela beleza, pela verdade e pela bondade de Deus no rosto de Cristo. Como os Magos, levantemos a cabeça, escutemos o desejo do coração, sigamos a Estrela que Deus faz brilhar sobre nós. E como indagadores inquietos, permaneçamos abertos às surpresas de Deus, que sempre nos abraça no Seu amor!

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