Celebremos, em festa, o mistério pascal do Senhor, pelo qual se dá a grande transformação da traição em entrega, da morte em vida, do poder em serviço. Na Última Ceia, revela-Se em Jesus, um Deus, que, por nós, Se faz Servo, para fazer de nós servidores da caridade. Na Última Ceia revela-Se em Jesus, um Deus, que, por nós, Se faz Pão, e de nós faz pão repartido para a vida do mundo, tornando-nos testemunhas da compaixão de Deus.
Irmãos caríssimos, desde o princípio da Quaresma, vimos a preparar-nos para a celebração anual da Páscoa, “caminhando, com Maria, pelas fontes da alegria”: a conversão, que nos faz voltar para o Senhor; a Palavra que nos faz seus discípulos; a adoração, que nos livra dos falsos deuses; a contemplação que abre aos nossos olhos a luz da fé; a oração que fortalece a amizade com o Senhor. E, nesta semana, vivemos o sacrifício de Cristo, pelos outros, como fonte de generosidade e de vida.
Cristo, fonte de água viva, no encontro com a samaritana! Cristo, luz do mundo, no encontro com o cego! Cristo, Ressurreição e Vida, no encontro com o amigo Lázaro!
Cristo, fonte de água viva, no encontro com a samaritana! Cristo, luz do mundo, no encontro com o cego! Cristo, Ressurreição e Vida, no encontro com o amigo Lázaro!
Depois de bebermos da fonte de água viva, no encontro de Jesus com a Samaritana, somos hoje conduzidos, como o cego, à fonte luminosa, que é Jesus Cristo, Luz do mundo!
Entramos no coração da Quaresma. Tal como a Samaritana, nós estamos a caminho, com Maria, em busca das fontes da alegria! E essa fonte de alegria é Jesus. É Ele a água viva, que sacia a nossa sede de Deus, a nossa sede de amor, a nossa sede de verdade, a nossa sede de paz. Mas também Ele tem sede da nossa fé, do nosso amor por Ele.