Com o final de agosto, vamos ao bolso buscar as chaves, para regressar a casa e ao trabalho. Cristo chama-nos a responder e a corresponder ao Seu amor, com uma fé sólida e sincera, que se traduza num serviço humilde e numa missão alegre.
Depois de termos celebrado a mais perfeita realização da fé em Maria, no passado dia 15, somos convocados, mais uma vez, neste domingo, a louvar e a engrandecer a fé de uma mulher, de uma mulher estrangeira.
A Assunção de Nossa Senhora é a Páscoa de Maria, é a festa da Sua plena participação na vitória pascal de Seu Filho Jesus Cristo. Maria, sempre unida ao Seu Filho, na vida e até à morte, uma vez concluído o percurso da Sua vida terrena, é associada à glória da Ressurreição de Seu Filho.A assunção de Maria, no meio de agosto, vem tirar a nossa cabeça da areia e fixar os nossos olhos noutro céu e noutro sol.
Agosto, o mês das férias, não nos dá tréguas! Agitados pelas crises e tempestades, gritamos por Deus, como se Ele estivesse distante. Está connosco e entre nós. Simples e discreto, na voz de um fino silêncio.
Celebramos hoje a Festa da Transfiguração do Senhor, neste dia 6 de agosto, que é também o primeiro domingo deste mês, por excelência, o mês das férias. Que a celebração desta Eucaristia, penhor da futura glória, favoreça o encontro com esta presença transformadora, até alcançarmos a imagem de Cristo glorioso.
E o tempo está bom para o sono e para o sonho. E o sonho de Deus tem um nome: é o Reino de Deus. Quando alguém o toca, é semelhante a um homem que encontra uma pérola e um tesouro.
Não tenhamos pressa em colher, mas paciência no semear! Esta parece ser a mensagem da Palavra, que hoje vamos escutar. Confiemo-nos à paciência indulgente de Deus, que nos julga com bondade.
A este Deus, primavera do Universo, ofereçamos o terreno do coração, para nos tornarmos “o verão do mundo”, que leva à maturação das sementes. Para que o outono chegue, lá para meados de setembro, carregado de frutos!