Homilia no XXXIV Domingo Comum C 2016
Destaque

Confiemos a vida da Igreja, a humanidade inteira e o Universo imenso a Cristo Rei, para que derrame sobre todos a Sua misericórdia, como o orvalho da manhã, para podermos construir um mundo mais justo e mais fraterno. 


HOMILIA NA SOLENIDADE DE CRISTO REI E SENHOR DO UNIVERSO C 2016

ENCERRAMENTO DO ANO JUBILAR DA MISERICÓRDIA

 

«Lembra-Te de mim, quando vieres com o Teu Reino» (Lc 23,42)!

«Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso» (Lc 23,43)!

1.Fechada hoje, em Roma, a Porta Santa do Ano Jubilar da Misericórdia, mantém-se aberta, para sempre, a porta da esperança! No alto da Cruz, Jesus deixa aberta, de par em par, a porta do paraíso, sem medo do assalto dos ladrões, e, um deles, pelos vistos, é mesmo o primeiro a entrar! É verdade! Era ladrão, tinha roubado durante a vida inteira!Mas no fim, arrependido daquilo que fizera, olhando para Jesus, manso juiz, tão bom e misericordioso, conseguiu roubar o Céu! Nisto sim, foi um bom ladrão! E a verdade é que “ninguém antes dele ouviu uma promessa semelhante: nem Abraão, nem Isaac, nem Jacob, nem Moisés, nem os profetas, nem os apóstolos. O ladrão entrou à frente de todos eles. Mas também a sua fé ultrapassou a deles. Ele viu Jesus atormentado e adorou-O, como se estivesse na glória. Viu Jesus pregado a uma cruz, e suplicou-Lhe como se O tivesse visto no trono. Viu Jesus condenado e pediu-Lhe uma graça, como se faz a um rei. Ó admirável malfeitor. Viste um homem crucificado e proclamaste-O Deus” (S. João Crisóstomo).

2. Este malfeitor torna-se assim testemunha da graça e da misericórdia do Senhor. Ele é um exemplo, para nós, do caminho permanente da nossa conversão: em primeiro lugar, o seu temor filial a Deus, rico em misericórdia, fê-lo tomar consciência do pecado! Depois, a contemplação do rosto inocente de Jesus, levou-o a reconhecer a sua culpa e a necessidade de perdão. E, por fim, a sua confiança, no nome de Jesus, abriu-lhe as portas da salvação.

3. Assim, do início ao fim da Sua vida, Jesus é verdadeiramente, para todos, o rosto da misericórdia do Pai! E, até no último suspiro, Jesus pronuncia apenas a palavra do perdão e não a da condenação:«Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso». E nós ficamos a saber: que não há santo sem passado, nem pecador sem futuro!

4.Ao concluir hoje o Ano da Misericórdia, podemos pensar um pouco na história do amor misericordioso de Deus por nós! Cada um de nós tem também os seus erros, os seus pecados, os seus momentos felizes e os seus momentos sombrios, a sua face negra. Nem eu, nem tu, fugimos à regra! Por isso, depois de um ano inteiro, a celebrar a misericórdia de Deus, far-nos-á bem pensar na nossa história pessoal, olhar para Jesus e, do fundo do coração, repetir-Lhe muitas vezes – mas com o coração, em silêncio – “Lembra-Te de mim, Senhor, agora que estás no Teu Reino! Jesus, lembra-Te de mim, porque eu tenho vontade de me tornar bom/boa, mas não tenho forças, não posso: sou pecador/a. Ajuda-me a descobrir que só Deus é Bom! Lembra-Te de mim, Jesus, porque Tu estás no centro, Tu estás precisamente no Teu Reino, donde nos atrais, e no qual temos a redenção e o perdão dos pecados”…

5.Continuemos a dizer-Lhe, todos os dias, “Senhor, lembra-Te de mim” e deste modo, Ele estará no centro do nosso mundo, será o Senhor da nossa vida, o Rei e Pastor do nosso coração. Deste modo, nos lembraremos d’Ele e de que a porta da misericórdia do Senhor estará sempre aberta, para nós!

Alteemos, pois, nós, as portas da nossa vida, da nossa Igreja, para Ele, para que venha e vença, com a soberania do Seu Amor, e derrame sobre o nosso rosto o bálsamo da misericórdia do Pai,como sinal do Reino de Deus, já presente no meio de nós!

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HOMILIA NA SOLENIDADE DE CRISTO REI E SENHOR DO UNIVERSO C 2016

ENCERRAMENTO DO ANO DA MISERICÓRDIA

FESTA DA PALAVRA– 4.º ANO

 

«Lembra-Te de mim, quando vieres com o Teu Reino» (Lc 23,42)!

«Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso» (Lc 23,43)!

 

1.Fechada hoje, em Roma, a Porta Santa do Ano Jubilar da Misericórdia, mantém-se aberta, para sempre, a porta da esperança! No alto da Cruz, Jesus deixa aberta, de par em par, a porta do paraíso, sem medo do assalto dos ladrões, e, um deles, pelos vistos, é mesmo o primeiro a entrar! É verdade! Era ladrão, tinha roubado durante a vida inteira!Mas no fim, arrependido daquilo que fizera, olhando para Jesus, manso juiz, tão bom e misericordioso, conseguiu roubar o Céu! Nisto sim, foi um bom ladrão! E a verdade é que “ninguém antes dele ouviu uma promessa semelhante: nem Abraão, nem Isaac, nem Jacob, nem Moisés, nem os profetas, nem os apóstolos. O ladrão entrou à frente de todos eles. Mas também a sua fé ultrapassou a deles. Ele viu Jesus atormentado e adorou-O, como se estivesse na glória. Viu Jesus pregado a uma cruz, e suplicou-Lhe como se O tivesse visto no trono. Viu Jesus condenado e pediu-Lhe uma graça, como se faz a um rei. Ó admirável malfeitor. Viste um homem crucificado e proclamaste-O Deus” (S. João Crisóstomo).

2.Na Bíblia, podemos conhecer toda esta história da salvação, que é a história da infinita misericórdia e da paciência inesgotável de Deus, para connosco. “Paciente e misericordioso” são as palavras que identificam a natureza de Deus. Os salmos cantam a misericórdia de Deus, que é eterna. E o próprio Jesus, em tudo o que é, em tudo o que diz e em tudo o que faz, revela o rosto da misericórdia do Pai. Na Sagrada Escritura, a misericórdia é, pois, a palavra-chave para indicar o agir de Deus para connosco” (MV 9). E o principal pecado da humanidade consiste precisamente nisto: em recusar-se a escutar a Palavra de Deus, que nos quer oferecer a Sua misericórdia.

3.Ao concluir hoje o Ano da Misericórdia, recebemos, na Bíblia, a Palavra de Deus. Devemos ler cada página, como quem se olha ao espelho, ler cada história como se da nossa vida se tratasse! Quando meditamos as páginas das Escrituras vemos sempre a história do amor de Deus por nós e a história da nossa fraqueza, do nosso pecado. É bom ler a Bíblia, com todas as suas histórias, algumas pouco “edificantes”, e pensar um pouco na história do amor misericordioso de Deus por nós, por mim, por ti! Cada um de nós tem também os seus erros, os seus pecados, os seus momentos felizes e os seus momentos sombrios, a sua face negra. Nem eu, nem tu, fugimos à regra! E a Bíblia não nos mostra apenas a nossa parte bonita!

4.Por isso, depois de um ano inteiro, a celebrar a misericórdia de Deus, far-nos-á bem pensar na nossa história pessoal, olhar para Jesus e, do fundo do coração, repetir-Lhe muitas vezes – mas com o coração, em silêncio, como o de Maria – “Lembra-Te de mim, Senhor, agora que estás no Teu Reino! Jesus, lembra-Te de mim, porque eu tenho vontade de me tornar bom/boa, mas não tenho forças, não posso: sou pecador/a. Ajuda-me a descobrir que só Deus é Bom! Lembra-Te de mim, Jesus, porque Tu estás no centro, Tu estás precisamente no Teu Reino, donde nos atrais, e no qual temos a redenção e o perdão dos pecados”…

5.Continuemos a dizer-Lhe, todos os dias, “Senhor, lembra-Te de mim” e deste modo, Ele estará no centro do nosso mundo, será o Senhor da nossa vida, o Rei e Pastor do nosso coração, a Palavra que nos dá vida. Cada vez que abrimos uma página da Bíblia, abre-se também, para nós, a porta do Céu, a porta da misericórdia! 

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