Donativos e contributos
A vida económica da Comunidade Paroquial da Senhora da Hora tem subsistido com os donativos que os seus paroquianos entregam, seja no ofertório das missas, seja por ocasião da celebração de algum sacramento ou prestação de algum serviço, seja através de alguma oferta periódica. Desde 2015 que temos vindo a pedir que, em novembro e em março, reforcem o contributo paroquial, a não ser que escolham fazê-lo de outro modo e noutros tempos.
Contribuição para a Paróquia e não para o pároco
Esta contribuição não corresponde à antiga “côngrua” para o pároco, como acontece ainda em outras paróquias. Na nossa paróquia, a sustentação do Pároco é feita a partir do Fundo Paroquial, com um ordenado mensal fixo. Esta contribuição paroquial, que vos (lhe) é pedida, destina-se a reforçar o fundo paroquial, a partir do qual são pagos todos os ordenados (do pároco e dos funcionários da paróquia) com as respetivas contribuições fiscais e sociais. Não estamos isentos de nenhuma espécie de imposto, a não ser o do IVA em objetos ou obras, com fins especificamente religiosos.
Desse mesmo fundo paroquial, retiramos o que precisamos para pagar as contas da luz, da água, do telefone, da fotocopiadora, da manutenção e reparações e de tantas outras despesas com a atividade evangelizadora da Igreja, nos serviços da Liturgia (Sacramentos), da Palavra (Catequese) e da Caridade (apoio aos mais pobres).
Ninguém paga por nós
Ninguém paga por nós nenhuma dessas despesas! Nem o Vaticano nem a Diocese do Porto! Pelo contrário, somos nós, enquanto Paróquia, que devemos contribuir para a vida da Igreja (Diocesana ou Universal), através de alguns ofertórios consignados para esse fim.
Património reclama obras de manutenção e requalificação
Sem uma contribuição periódica das famílias, é impossível prover à manutenção da nossa vida económica corrente e, muito menos ainda, à melhoria de condições e realização de obras futuras, como por exemplo, o nosso projeto de Requalificação da Igreja, inaugurada em 1963, para o qual não temos conseguido apoio do Estado e que deverá, pelo menos numa 1.ª fase, ser pago por nós, com algum subsídio da autarquia. O orçamento para esta 1.ª fase (cobertura, revestimentos de exteriores, proteção de vitrais, colocação de placas de vidro para o corte térmico na zona dos vitrais e tratamento de betão) aproxima-se dos 500 mil euros. Recordemos que a residência paroquial foi inaugurada há quase 20 anos, pelo que esta carece urgentemente de obras de manutenção. No Centro Paroquial temos feito investimentos na reparação e melhoria de condições, para potenciar o aluguer das salas e o funcionamento da Catequese. Os pais com filhos na Catequese, na qual se investem tantos recursos humanos e materiais, devem sentir-se particularmente comprometidos com a manutenção desta Casa, que é de todos.
O pouco com Deus é muito
Não será preciso dar muito. É muito mais preciso que sejamos muitos mais a dar alguma coisa, por pequena que nos pareça. Com um pouquinho de cada um, poderemos fazer muito e muito mais. Ajudar a paróquia é ajudarmo-nos a nós mesmos. Esta é também a nossa casa. Tenhamos gosto em cuidar dela.
Pedimos, por isso, que, anualmente, em novembro e em março entreguem, com a ficha preenchida, o vosso donativo. Podem fazê-lo no ofertório das missas ou, por entrega pessoal, na secretaria paroquial ou ainda por transferência bancária, conforme a opção de cada pessoa ou família. O donativo pode também ser entregue anonimamente. Mas se procederem ao registo do donativo, é possível passar recibo para efeitos de dedução do IRS/IRC. Podem optar por uma contribuição periódica (mensal, trimestral, semestral, anual ou ocasional). Mas não deixem de colaborar connosco, para podermos servir mais e melhor.
De boa vontade
O mais importante não é quanto se dá. Mas como se dá. Por isso “cada um dê como dispôs em seu coração, sem tristeza nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria. E Deus tem poder para vos cumular de toda a espécie de graça, para que, tendo sempre e em tudo quanto vos é necessário, ainda vos sobre para as boas obras de todo o género” (2 Cor 9,7-8).
O Conselho Económico da Paróquia