Depois da Quinta-Feira do Corpo de Deus, em que fizemos um pacto, para viver a Eucaristia como o coração do domingo, eis-nos então, de novo, reunidos, para celebrar o dia do Senhor.O domingo cristão não é o sétimo dia, o dia do repouso, mas o primeiro dia da semana, por referência à obra da criação; é o dia de Cristo enquanto dia da ressurreição e da nova criação; este é também o dia da Igreja, em que a comunidade cristã se reúne para escutar a palavra da salvação e participar no dom da vida; este é o dia da pessoa, porque é um dia livre e libertador, para a nossa alegria, para o repouso e para a caridade fraterna. Libertemos o nosso coração do peso do pecado, para vivermos a alegria do encontro com Cristo Ressuscitado.

Esta é uma quinta-feira muito especial, para celebrarmos a memória agradecida do dom da Eucaristia, naquela outra quinta-feira, de feliz e santa memória. A gratidão por este dom do Corpo entregue e do Sangue derramado por nós comove-nos na amizade do Senhor e move-nos ao compromisso de uma vida oferecida pelos outros, até à última gota de sangue!

 

Concluído o tempo pascal, celebramos hoje a Solenidade da Santíssima Trindade, como coroamento e meta do caminho do amor, no âmbito do 17.º Dia Diocesano da Família. Esta solenidade aviva em nós a adoração do mistério do Deus único, na unidade indivisível do amor e na comunhão perfeita das três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta comunhão é a própria vida de Deus, o mistério do Seu amor, no qual nos movemos, somos e existimos.

E a Páscoa chega à sua plenitude, com a festa do Pentecostes. Cinquenta dias depois da Páscoa, e a concluir a nossa caminhada diocesana, sempre “movidos pelo Amor que Se entrega na Cruz”, celebramos o dom do Espírito Santo, esse Dom por excelência, o dom do amor divino, que “não acaba nunca” (1 Cor 13,8).É este amor de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos impele no caminho do amor, que ultrapassa tudo. Recebemos este Espírito, pelo Batismo. Vamos recordar e refrescar a graça desse dom, através da aspersão da água batismal, enquanto entoamos um Hino de glória.

Passados 40 dias da Páscoa, celebramos, neste 7.º domingo, a solenidade da Ascensão do Senhor. Não se trata de “uma fuga para o alto”, como se Jesus desaparecesse da nossa vista. Mas à nossa vista, Ele é elevado e exaltado pelo Pai, levando-nos e elevando-nos com Ele na sua glória. Também nestes dias 12 e 13, deste segundo domingo do mês de maio, é impossível não recordar a presença materna de Maria, como Mãe da Esperança, no caminho da Igreja. 

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