ࡱ > bjbjo>o> T T PH & G G G G G G G $ vK N G K " K K G H Y Y Y K G Y K G Y Y 6 8 q; СlK 9 G H 0 PH 9 N N 8 q; q; ~ N ; Y | G G p PH K K K K N : Guio litrgico XXIV Domingo Comum B 2018 A f sem obras est completamente morta! Tg 2,17 Entrada P. A f professada em Cristo tambm f vivida, na prtica do amor. Se, com os lbios e o corao, professamos a Cristo, como Senhor e Messias, tambm, pela f, O reconhecemos no rosto dos irmos. Por isso, no incio de um novo ano escolar, laboral e pastoral, a Palavra de Deus vem recordar-nos que a f sem obras est completamente morta (Tg 2,17). Deixemo-nos hoje interpelar pela Palavra de Deus, de modo a respondermos e a correspondermos f que professamos, como verdadeiros discpulos missionrios de Cristo. Kyrie P. Peamos perdo ao Senhor, pelas vezes em que a nossa f no atua pela caridade. P. Senhor, pela nossa vergonha de confessar o Vosso Nome diante dos irmos, Senhor, tende piedade de ns! R. Senhor, tende piedade de ns! P. Cristo, pela nossa recusa em tomar a cruz de cada dia, Cristo, tende piedade de ns! R. Cristo, tende piedade de ns! P. Senhor, pela nossa dificuldade em aprender a perder para ganhar, Senhor, tende piedade de ns! R. Senhor, tende piedade de ns! Hino do Glria Orao Coleta Liturgia da Palavra Homilia no XXIV Domingo Comum B 2018 1. Abrem-se, de novo, por estes dias, as nossas escolas, recomeam os nossos trabalhos, programam-se as nossas atividades pastorais. Acabou-se o tempo da pausa maior, retomamos agora as pedras do Caminho para entrarmos, com Jesus e como Ele, na escola da Cruz, do servio, da doao abnegada at ao fim. No basta diz-lO, de cor e salteado, e da boca para fora, que o Messias. preciso decidir-se por Ele, colocar-se atrs dEle, sem voltar atrs, aprender dEle as coisas de Deus, identificar-se com Ele, de modo concreto, abraando a cruz, todos os dias, sem recuar um passo, diante das dificuldades. Na verdade, o discpulo um aprendiz permanente deste Mestre, que nos ensina demoradamente, que nos fala abertamente. E, deste modo, Jesus no nos ilude. O discpulo de Jesus no aluno de uma escola onde se passa de ano com uma simples prova oral e triunfal. No. A prova decisiva do discpulo a Cruz, pela qual alcana a vida verdadeira, na medida em que a d aos outros. O teste decisivo da f so as obras, o compromisso, a misso. Ouvimo-lo muito bem na 2. leitura: A f sem obras est completamente morta (Tg 2,17). 2. Mal chegados de frias, eis que somos todos convocados para a misso: Todos discpulos missionrios. A parquia pede servidores no anncio da Palavra, na celebrao da Liturgia, e na prtica da Caridade organizada, ou em coisas to simples como: manter limpas, abertas e acolhedoras as igrejas, rezar com as famlias, participar no velrio, representar a comunidade no seu bairro, na sua rua ou no seu lugar, cuidar dos arranjos florais, do acolhimento ou da guarda das crianas nas reunies e celebraes. 3. Muitas vezes o apelo feito aos quatro ventos, facilitando a esquiva. Outras vezes a pergunta -nos colocada diretamente: Aceita assumir tal responsabilidade?. Na verdade, no posso ser cristo sem me comprometer, no posso ser discpulo sem ser missionrio! No possvel isolar-se e dobrar-se egoisticamente sobre si, acreditando que a parquia, a escola, a associao... so assuntos e problema dos outros. O cristo no um simples recetor, um aproveitador, um consumidor passivo, uma ovelha de engorda, mas torna-se cristo ativo, discpulo missionrio, agente pastoral, na medida em que se compromete com o testemunho de vida e o servio aos irmos. Estaremos ns convencidos de que fazemos parte de uma comunidade e que ela conta connosco? Temos conscincia de que uma parquia no se desenvolve unicamente custa do padre, nem uma escola cumpre a sua misso apenas com os seus professores e a sua direo?! 4. Durante esta semana, pensemos na nossa disponibilidade para o servio da Igreja e do Reino de Deus, no nosso mundo real e concreto, sem pr em causa os deveres primeiros e cimeiros no mbito da famlia e da profisso. Peamos conselho ao marido, esposa, a pessoas que j asseguram determinado servio e faamos um exerccio de dilogo e discernimento com o nosso proco. tambm por eles que Deus poder fazer passar o Seu chamamento. Pensemos ento no tempo que podemos dispor, por curto que seja, para servir e, deste modo, progredir na vida espiritual, sem cair na tentao de uma vida agitada em mil compromissos. Que a falsa modstia no nos impea de servir e de aprender e crescer na f, pois ao transmitir a f que ela cresce e frutifica! 5. Depois de todas as consultas, entreguemo-nos totalmente a Deus e Sua vontade, com esta certeza: se a escolha que estou prestes a fazer me d paz e alegria, bom sinal, devo ir adiante! Que o Senhor nos d a todos a graa de nos comprometermos, sem medo, sem temor e sem falsa humildade e com enorme alegria. No h outra alternativa, neste ano missionrio: ou misso ou demisso! Lembrai-vos: Sem obras, a f est completamente morta (Tg 2,17)! Orao dos Fiis P. Senhor, nosso Deus, justo e compassivo, ouvi a voz da Igreja que humildemente Vos suplica. Pela Santa Igreja: para que professe a Jesus como Messias, O siga pelo caminho da Cruz, e O sirva com obras de misericrdia. Oremos, irmos. Pelos que governam os povos: para que cuidem deste mundo como casa comum para todos os povos, na liberdade e na paz. Oremos, irmos. Pelos que no tm que comer ou que vestir, pelos desempregados, sem-abrigo e refugiados: para que encontrem resposta rpida e generosa aos seus direitos humanos fundamentais. Oremos, irmos. Por todos ns, discpulos missionrios: para que testemunhemos a todos a nossa f em Cristo, com as obras concretas de amor, no servio aos outros. Oremos, irmos. P. Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Vosso Filho, Servo da humanidade, despertai-nos para O seguirmos at Cruz e O servirmos nos nossos irmos, com obras de amor e de misericrdia. Vs que sois Deus com o Pai na unidade do Esprito Santo. R. men. Orao Eucarstica V/D com prefcio prprio (Missal, pp. 1175 ss) Pai-Nosso: Amo o Senhor, porque ouviu a voz da minha splica (Sl 114). Ele sempre escuta a nossa orao. Ele o nosso Defensor. Por isso podemos, cheios de confiana, rezar com Jesus e como Jesus nos ensinou Rito da Paz: Se um irmo ou uma irm no tiver que vestir e lhes faltar o alimento de cada dia e um de vs lhes disser: Ide em paz, sem lhes dar o necessrio, de que lhes servem as vossas palavras? Que este gesto de paz traduza a nossa disponibilidade para amar e servir o prximo. Avisos - Agenda pastoral A misso diz respeito a todos os batizados. Todos discpulos missionrios! No h discpulos e missionrios, mas sim discpulos missionrios. Manifestemos as nossas intenes ao proco, para com ele discernir a melhor forma de participar na edificao da comunidade e no servio do Reino. Continuamos as nossas reunies de programao pastoral: Segunda-feira, dia 17, s 18h30: Encontro da Equipa do Bar e Eventos. Segunda-feira, dia 17, s 21h30, 1. Encontro do proco com jovens e adultos, que vo ser crismados no prximo dia 21 de outubro. Sexta, dia 21, s 21h30: Assembleia Paroquial, para apresentao das linhas gerais do Plano Pastoral 2018/2019. Comemorao do 10. aniversrio de paroquialidade. Estamos todos convocados, a comear pelos servidores dos diversos grupos pastorais e movimentos. Sbado, dia 22, das 14h30 s 20h00, na nossa Parquia, Encontro Vicarial de Catequistas. Novos horrios das missas dominicais, a partir de outubro: sbados, s 16h00 e 19h00. Domingos, s 11h00 e 19h00. Incio da Catequese 2018/2019 Sbado, 29 de setembro, s 17h00: Reunio do proco e catequistas com todos os pais com filhos na Catequese. Sbado, 6 de outubro, 09h30: 1. Encontro com todos os grupos do 1. ano. Sbado, 6 de outubro, s 15h/17h/17h30/18h: 1. Encontro com os grupos de sbado (exceto 1. ano), nos respetivos horrios. Sbado, 6 de outubro s 16h00: Missa de abertura da Catequese com os grupos que tm Catequese aos sbados s 15h00 e s 17h00 (exceto 1. ano e escuteiros). s 19h00: Missa de abertura da Catequese com escuteiros e com os grupos que tm Catequese aos sbados, s 18h00 (exceto 1. ano). Domingo, 7 de outubro 10h00: 1. Encontro com os grupos que tm Catequese ao domingo (exceto o grupo do 1. ano). 11h00: Missa Dominical - abertura da Catequese com os grupos que tm Catequese ao domingo (exceto 1. ano). Bno Despedida P. No h outra alternativa, neste ano missionrio: ou misso ou demisso! Lembrai-vos: sem obras, a f est completamente morta (Tg 2,17)! Dicono: Todos discpulos missionrios. Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe. R. Graas a Deus. OUTROS TEXTOS E HOMILIAS NO XXIV DOMINGO COMUM B Homilia no XXIV Domingo Comum B 2015 1. A meio do caminho, duas perguntas de avaliao, para fazer o ponto da situao! A resposta primeira pergunta Quem dizem os homens que Eu sou? no oferece dificuldades. Basta consultar o que se diz, por l, na opinio pblica e publicada da poca, e a Jesus est realmente bem cotado nas sondagens. Jesus visto, do lado de fora, como um dos grandes profetas, um entre muitos. J a segunda pergunta, mais virada para dentro, E vs, quem dizeis que Eu sou, de resposta pessoal, e no h catecismo, nem manual, que possam ajudar. Para os discpulos, no se trata, apenas, de responder sobre quem Jesus, no mais ntimo dos seus coraes. Mas tero de responder tambm sobre o que dizem eles prprios de Jesus aos outros. 2. Na prtica, a segunda pergunta sobre o modo como os discpulos professam a sua f em Jesus, o que dizem dEle, quer na Palavra que anunciam, quer no testemunho concreto que do. A resposta, elaborada pelo grupo, tem em Pedro, o seu porta-voz, que exclama: Tu s o Messias, como quem diz, Tu s o Cristo, o Ungido do Pai, o Enviado de Deus, o nico Salvador da humanidade. Mas, como facilmente se percebe a seguir, a resposta de Pedro precisar de ser explicada, aprofundada, e s ser compreendida por inteiro, quando o prprio Pedro e os outros discpulos passarem pelo crivo da cruz, da morte e da ressurreio de Jesus. 3. Irmos e irms: Neste retomar da nossa vida pastoral, valer a pena deixarmo-nos examinar, quanto ao nosso conhecimento pessoal e vital de Jesus e quanto nossa capacidade de O dizer, de O anunciar e testemunhar, no concreto da nossa vida. Vale a pena perguntar, por exemplo: A nossa f, recebida como herana, ainda vive apenas daquilo que os outros nos disseram de Jesus? Ou somos capazes ns prprios de O dizer aos outros, com a nossa palavra pessoal e a prtica da nossa vida crist? Ser que o rosto de Cristo, que conhecemos e anunciamos, ainda e apenas Aquele Jesus, que nos ficou do catecismo da Infncia ou da festa da primeira comunho? Como perguntou o Papa, na passada segunda-feira, ser que esse fato da primeira comunho ainda nos pode servir, depois de tantos anos? Isto : no ser que precisamos de aprofundar o conhecimento pessoal que temos de Jesus? No ser que a prpria catequese dever abandonar o modelo escolar, para se tornar lugar da experincia do encontro pessoal com Jesus Cristo e no apenas doutrina ou conhecimentos cerebrais a aprender?! Diramos que temos belos catecismos, onde a figura de Jesus bem apresentada. Mas no ser mais difcil encontr-lO, no testemunho de vida do catequista e da comunidade inteira, que o envia e sustenta? As nossas catequeses, encontros e celebraes, levam-nos realmente a pormo-nos escuta da Palavra de Deus, e a dar uma resposta pessoal a este Cristo, que nos chama a segui-lO e nos envia a anunci-lO? 4. Mas este exame nossa f professada, s estar completo, se chegar tambm nossa f celebrada e vivida, pois a f sem obras est completamente morta (cf. Tg.2,17). Perguntemo-nos, em concreto: a nossa f atua realmente pela caridade (cf. Gal.5,6)? Temos feito um esforo caritativo em favor dos mais necessitados, na prtica das obras de misericrdia, para acudir aqueles a quem falta o necessrio, para uma vida digna da condio humana? Porque que somos tantos, no servio da liturgia, e to poucos no servio da caridade?! 5. So perguntas incmodas. Mas vale a pena procurarmos as respostas, agora que nos reencontramos, para retomar o caminho da misso, na alegria do evangelho e s portas de um feliz Ano da misericrdia! Orao dos Fiis XXIV Domingo Comum B 2015 P- Senhor, nosso Deus, justo e compassivo, ouvi a voz da Igreja que humildemente vos suplica. Pela Santa Igreja: para que professe a Jesus, como Messias, O siga pelo caminho da Cruz, e O sirva com obras de misericrdia. Oremos irmos. Pelos que governam os Povos: para que cuidem deste mundo, como casa comum para todos os povos, na liberdade e na Paz . Oremos irmos. Pelos que no tm que comer ou que vestir, pelos desempregados, sem-abrigo e refugiados: para que encontrem resposta rpida e generosa aos seus direitos humanos fundamentais. Oremos irmos. Por todos ns aqui presentes: para que professemos e celebremos a nossa f em Cristo, anunciando-O aos outros, na alegria, que brota da misericrdia para com todos. Oremos irmos. P- Senhor Jesus: Vs no viestes, para ser servido, nem to pouco para ser admirado, ou simplesmente para ser adorado. Vs desejastes, sobretudo, imitadores. Por isso, despertai-nos, se estamos adormecidos neste engano de querer admirar-Vos ou adorar-Vos, em vez de Vos imitarmos de nos parecermos convosco (S. Kierkegaard), no seguimento fiel do Vosso caminho e na prtica das obras de misericrdia. Vs que sois Deus com o Pai na unidade do Esprito Santo. Avisos Parquia de Nossa Senhora da Hora Sbado, dia 12, 19h00: Padre David Matam Domingo, dia 13, 10h30 e 19h00: Pe. Gonalo 1. Incio da catequese da infncia e adolescncia: sbado, 26 de setembro: s 10h30*, para o 1. ano (com apresentao das crianas e encontro do proco com os pais); s 15h00*, para os grupos dos 2., 3., 4., 5. e 6. anos (seguido de Missa s 16h30); s 17h30, para os grupos dos 7., 8., 9. e 10. anos (seguido de Missa s 19h00). *Nota: Estes horrios, das 10h30 e 15h00, dizem respeito apenas ao 1. dia de catequese. Os horrios habituais sero previamente dados a conhecer pelos catequistas aos pais. 2. Os crismandos de 2016 devem aguardar contacto. 3. Os crismandos, de 25 de outubro de 2015, retomam os encontros, como previsto, a 19 de setembro, s 16h00. 4. Catequese de adultos funcionar, s quartas e sextas, s 21h30. Primeiro encontro, domingo, 4 de outubro, s 17h00, com convvio, seguido de Missa (19h00). 5. Segunda, dia 14, s 21h00: Reunio da Associao Festas Senhora da Hora. 6. Tera, dia 15, s 21h30; Reunio do Secretariado da Catequese. 7. Quinta, dia 17, s 17h00: Reunio de Aclitos. 8. Segunda, 21, s 21h30: Assembleia de colaboradores pastorais, seguida de partir do bolo (7. aniversrio de paroquialidade). Homilia no XXIV Domingo Comum B 2012 1. A f sem obras est morta (Tg.2,17)! Esta , com certeza, uma verdade incontestada e incontestvel. Todos diremos, sem quaisquer hesitaes, que o amor a expresso mais concreta e real da nossa f, pois s a prtica do amor, com as suas obras, d um sinal claro de quanto, e at onde, Cristo nos conquistou o corao; de quanto Ele nos moveu at Ele e nos comoveu, voltando-nos mais para os outros! Ento, como So Paulo, poderemos dizer: o amor de Cristo nos impele (I Cor. 5,4). Est, por isso, cheio de razo So Tiago, ao dizer-nos hoje: mostra-me a f sem as obras, que eu, pelas obras, te mostrarei a minha f (Tg.2,18). Isto, no fundo, quer dizer: s a minha disponibilidade para ir ao encontro do prximo e demonstrar-lhe amor, que me torna sensvel tambm diante de Deus (Bento XVI, DCE 18). Ou, dito ainda de modo mais simples e direto: a f sem a caridade no d fruto (PF 14). Nesta perspetiva, o Santo Padre desafia-nos a que o Ano da F seja tambm uma ocasio propcia para intensificar o testemunho da caridade (PF 14). 2. Mas que diramos ns das obras sem a f? Diz-nos ainda o Papa, sem papas na lngua: sem a f, a prpria caridade seria um sentimento constantemente merc da dvida. Pois, se uma f, sem obras, uma iluso sentimental, tambm as obras, sem a f, se tornaro facilmente obras de fachada. S a f, que atua pelo amor (cf. Gal. 5.6) pode realizar as verdadeiras obras, aquelas que no servem nossa vaidade, mas esto ao servio dos outros e glorificam o Pai, que est nos cus (Mt.5,16). Sem f, as obras elevam as mos humanas mas escondem as mos de Deus, o autor de todo o bem! 3. Neste sentido, a prtica do autntico amor, tambm precisa da f, para ir mais longe, e para ir at ao fim! Na verdade, em virtude da f, que podemos reconhecer, naqueles que pedem o nosso amor, o rosto do Senhor. Sustentados pela f, que podemos olhar com esperana o nosso servio no mundo (PF 14). Perguntemo-nos: Como seria possvel, sem a f, amar aquele que no me nada, amar aquele que no me simptico, amar aquele que no me merece, amar aquele que nem sequer conheo? S pela f, s a partir desse encontro ntimo com Deus, que posso amar, em Deus e com Deus, a pessoa que no me agrada ou que nem conheo sequer. S pela f, amo os que Jesus ama; s pela f, aprendo a ver o outro, j no somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspetiva de Jesus Cristo (DCE 18). 4. Queridos irmos e irms: No faltam, hoje, vozes altifalantes que nos seduzem: no importa a f; o que importa o amor ao prximo. E, com este pretexto enganador, a nica religio vlida seria uma espcie de filantropia social, isto , um amor voluntarioso causa da pessoa humana. Para outros, o cristianismo e a Igreja, s interessariam mesmo, enquanto instituies promotoras do desenvolvimento humano, moral, social ou cultural. Chega-se mesmo, ao cmulo, entre ns, os cristos, de estarmos mais preocupados com as consequncias sociais da f, do que com a prpria f (PF 2)! 5. No ser tudo isto uma iluso perigosa, que pe o centro da vida, em ns mesmos, e acaba por dispensar a f em Deus, como verdadeiro motor e animador da vida e do amor? A histria mostra-nos que sempre que se quis construir o mundo, pelas prprias mos, pondo Deus do lado de fora, o mundo se tornou pior e mais perigoso. Sem f e sem Deus, o mundo torna-se um lugar sem esperana e sem amor! Nenhuma iluso falseie o caminho da nossa f! Para no fazermos da f, uma carta de boas intenes! E para no fazermos das obras a torre do nosso orgulho! Fora da f, as obras perdem a dimenso que merecem: a de serem obras de Deus. Por isso, que a grande obra de Deus que acrediteis (Jo.6,29). De modo, que a vossa f atue pelo amor (cf. Gal.5,6). Homilia no XXIV Domingo Comum B 2009 Quem dizem os homens que Eu sou? (Mc 8,27) 1. Jesus no candidato, nestas eleies, e a sua obra, est ainda por concluir! Mas, nem por isso resiste a uma sondagem de opinio, para avaliar o conhecimento que os outros e os seus discpulos tm dEle e do Seu programa. A popularidade de Jesus, pelo que se ouve, est em alta, mas h ainda quem O siga a troco de promessas, que Ele, de facto, no poder cumprir. O mistrio da sua pessoa, humana e divina, no dado a conhecer, s pelos dados do Seu bilhete de identidade. De facto, a pluralidade das respostas Joo Baptista, Elias, um dos profetas manifesta que os contemporneos de Jesus no O conseguiam classificar. De Nazar? Filho de Jos e de Maria? Carpinteiro? Nenhuma dessas respostas corresponde ao que Ele disse e fez. A resposta pergunta de onde vem Jesus (Nazar, a sua famlia, a sua profisso) no chega para revelar quem Ele . sobretudo o aceitar segui-lO, at onde Ele vai que permitir entrar no mistrio da Sua pessoa. Ele vai para a Cruz e Ressurreio: a, sim, se conhecer que Ele no apenas d vida, mas tambm que Ele d a Sua prpria vida, para nos fazer viver. A f em Jesus, no se reduz, portanto, a uma resposta sabida e sacada de um livro, ou do catecismo, ou da internet! A f em Jesus no resulta apenas de um entusiasmo de momento, ou de um sentimento espontneo de admirao. Disse Bento XVI e repito: Ao incio do ser cristo, no h uma deciso tica, ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, [Jesus Cristo], que d vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo (DCE 1). 2. Conhecer Jesus implicar, ento, segui-lO, at Cruz, identificar-se com Ele na mesma ddiva, na mesma entrega, no sacrifcio da prpria vida. Essa adeso, prpria da f, frutificar em disposies interiores mais livres, em atitudes novas de servio, em obras concretas de amor. Escutemos a clareza com que So Tiago nos fala: mostra-me a tua f, sem obras, que eu, pelas obras te mostrarei a minha f. Pois, se uma f, sem obras, uma iluso sentimental, tambm as obras, sem a f, se tornaro facilmente obras de fachada. S a f, que actua pelo amor, pode realizar as verdadeiras obras, aquelas que no servem nossa vaidade, mas esto ao servio dos outros e glorificam o Pai, que est nos cus (Mt.5,16). 3. Irmos e irms: Neste ms de campanha eleitoral, muitos se preocuparo por exibir obra feita, ou por mostrar obra a fazer ou por fazer, a fim de subir no barmetro das sondagens e, desse modo, conquistar mais poder! Ns, por aqui, sem preocupaes de poder ou de popularidade, queremos deitar mos obra de Deus, para fazer subir a temperatura no termmetro da nossa f. Para que a nossa f, no esteja completamente morta, ela dever traduzir-se num empenho afectivo e efectivo, manifesto em obras de verdade na caridade, ou obras de caridade na verdade. , por isso, tempo agora de cada um se prontificar para o servio, e de se apresentar diante da comunidade, para aquilo que for preciso. Porque a f sem obras est completamente morta. E afinal h tanto, onde dar a cara, as costas e o corpo ao manifesto... 4. Pensemos nas nossas celebraes da Eucaristia, do Baptismo e do Matrimnio, e na importncia dos servios de acolhimento s pessoas, de proclamao da Palavra de Deus, do servio do altar. Avaliemos a necessidade de crescimento e de enriquecimento dos Grupos Corais, e emprestemos a nossa voz, para o louvor de Deus. Consideremos a importncia fundamental da Catequese, na vida da comunidade crist, e a urgncia de mais catequistas, praticantes e capazes. Olhemos nossa volta, para o cuidado dos mais pobres, dos que se sentem mais ss, dos doentes, dos idosos e dos deficientes, dos pobres! Mas h ainda os jovens para formar, os casais para preparar, o Boletim para publicar, os espaos exteriores das Igrejas para cuidar. H toda uma srie de ministrios e servios, dos mais exigentes aos mais simples, que poderamos prestar, sem prejuzo dos deveres familiares e profissionais. H variados grupos de formao crist a que podamos pertencer ou acompanhar (cf. alguns exemplos na folha dominical). 5. Deitemos mos obra, como filhos desta Igreja, que aqui se rene na f, na esperana e no amor, e daqui se constitui, como grupo dos discpulos, enviados em misso. O Senhor Deus abriu-vos os ouvidos! No lhe resistais nem recueis um passo. No vireis a cara ao trabalho do amor. Apresentai-vos! E, pelas obras, mostrai o vigor e a alegria da vossa f! Homilia 24 B 2006 Meus irmos: de que serve a algum dizer que tem f, se no tem obras? 1. Devo dizer-vos que aprecio muito o estilo claro, directo e provocante, com que So Tiago, nos pe bem de frente ao espelho da Palavra de Deus! Se pensvamos poder ir em paz, depois de professar, com entusiasmo, a nossa f em Jesus Cristo ou pior ainda, se julgvamos que o mandato ide em paz, no final da Eucaristia, era um passaporte de frias, bem nos enganmos! Poder essa f obter-nos a salvao? Claro que no! S a minha disponibilidade para ir ao encontro do prximo e demonstrar-lhe amor, que me torna sensvel tambm diante de Deus. S o servio ao prximo, que abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama (Bento XVI, DCE 18). 2. Por isso, So Tiago desafia-nos, sem rodeios, prtica daquela caridade crist, que consiste, em primeiro lugar, em dar resposta quilo que numa determinada situao constitui a necessidade imediata: os famintos devem ser saciados, os nus vestidos, os doentes tratados, os presos visitados, etc. (DCE 31). Essa a religio pura e sem mancha, de que nos fala tambm e com igual clareza o Papa Bento XVI: se na minha vida descuido completamente a ateno ao outro, importando-me apenas em ser piedoso e cumprir os meus deveres religiosos, ento definha a relao com Deus (DCE 18). 3. Numa palavra: A f e o amor so inseparveis! Ento preciso deixar-se guiar por aquela f, que actua pelo amor (DCE 33)! 3.1. Sim: o amor a expresso concreta e real da nossa f; s a prtica do amor, com as suas obras, d um sinal claro de como Cristo me conquistou o corao, de como Ele me moveu e comoveu! Ento, como So Paulo, podemos dizer: o amor de Cristo nos impele (I Cor. 5,4). De facto, a conscincia deste amor de Cristo que deu a vida por mim, acolhida pela f, constrange-me e leva-me a viver, no mais para mim mesmo, mas para Ele e, com Ele, para os outros (cf. DCE 33). Est, por isso, cheio de razo So Tiago, ao dizer-nos: pelas obras, te mostrarei a minha f. 3.2. Mas a prtica do autntico amor cristo, tambm precisa da f, para ir mais longe, e para ir at ao fim, para nos abrir os ouvidos, para nos abrir os olhos ao outro, seja ele quem for! Como ser possvel, sem a f, apresentar as costas queles que nos batem e a face aos que nos fazem o mal? Como ser possvel, sem a f, amar aquele que no me nada, amar aquele que no me simptico, amar aquele que no me merece, amar aquele que nem sequer conheo? S pela f, s a partir desse encontro ntimo com Deus, que posso amar, em Deus e com Deus, a pessoa que no me agrada ou que nem conheo sequer. S pela f, amo os que Jesus ama; pela f, aprendo a ver o outro, j no somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspectiva de Jesus Cristo (DCE 18). Dito de outro modo: sem a f, posso ver no outro, sempre e apenas o outro, e ento o amor pelo outro ter sempre uma certa medida e condio. Mas s pela f, reconhecerei no outro a imagem de Deus. E, deste modo, os horizontes do amor, no admitiro quaisquer tipos de fronteiras. 4. Caros irmos e irms: Tivemos em 2004-2005, um ano dedicado especialmente Eucaristia. Vivemos o ltimo ano pastoral (2005-2006), centrado na F: a f, como resposta pessoal Palavra de Deus, e a f, tal como nos foi transmitida pela Igreja. Neste novo Ano pastoral (2006-2007), gostaramos de revitalizar a prtica do Amor, realizada pela Igreja. De facto, a f, que toma conscincia do amor de Deus, suscita em ns o amor ao prximo. Acentuemos ento, a centralidade do amor, como o ncleo essencial da nossa f e como alma da vida da nossa Igreja. Vivamos a nossa f e edifiquemos a nossa Igreja, como comunidade de amor. 5. Faamo-lo, desde j, com a convico de que o amor possvel e de que ns somos capazes de o praticar, porque somos criados imagem de Deus! Viver o amor, e deste modo, fazer entrar a luz de Deus no nosso mundo (DCE 39), tal o convite que vos queria deixar hoje, e para todo o prximo ano pastoral! Homilia no XXIV Domingo Comum B 2000 1. Deu-nos ouvidos e lngua, e agora todo ouvidos, espera da nossa resposta. Ele deseja a nossa adeso, pede a nossa confiana nEle, espera a nossa prontido para O seguir. Numa palavra, o Senhor espera, de ns, o acto da f. A f esta resposta do Homem a Deus, que se lhe revela! Mas no uma resposta sacada, pressa, da memria do velho ou do novo catecismo! Nem uma resposta simplesmente dada da boca para fora, como se bastasse trazer sempre o credo na boca, para ser seu discpulo. No. Face a este Jesus, preciso, cara a cara, dizer-lhe como Pedro: Tu s o Messias. Tu s tu. Tu s o Senhor. E depois, segui-lo com o corao e com a vida, dar a cara por Ele... e dar o corpo ao manifesto, onde e sempre que for preciso: se algum quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua Cruz e siga-Me, disse Jesus, depois de ter sido aclamado como o Messias. 2. Face a tamanhas exigncias, o mais comum, entre ns, resistir como Pedro, que depressa se apronta a virar as costas Cruz, a desviar a bola para canto, envergonhado de um Mestre, que lhe comeava a falar to dura e to claramente de um jogo onde perder ganhar! O verdadeiro discpulo, pelo contrrio, no resiste nem recua um passo, diante das afrontas e dificuldades. No sacode a gua do capote, mas apresenta as costas largas, capazes de aguentar e de suportar o que outros consideram um peso ou uma vergonha... O verdadeiro discpulo no desvia o rosto, mas d at a outra face pelo Mestre! D a Cara por Ele e pelos seus, por Cristo e pela sua Igreja. 3. Caros amigos: altura de darmos luz obras e sinais que testemunhem a nossa f. A f no se pode reduzir a um mero sentimento afectivo, de boas palavras e intenes. Mas ter de traduzir-se num empenho efectivo, manifesto em de obras, de verdade. , por isso, tempo agora de perder a vergonha, de se prontificar para o servio, de se apresentar diante da comunidade, para aquilo que for preciso. Porque a f sem obras est completamente morta. E morre tambm a f dos outros, se a nossa no se impe pelas obras. 4. E ele... h tanto onde dar a cara e o corpo ao manifesto... Pensemos nas nossas celebraes da Eucaristia, do Baptismo e do Matrimnio e na importncia dos servios de acolhimento s pessoas e de acompanhamento dos diversos grupos... onde poderamos estar e participar. Avaliemos a necessidade de crescimento e de enriquecimento dos Grupos Corais e emprestemos a nossa voz, para o louvor de Deus e para a animao do seu Povo; olhemos nossa volta os mais pobres, os que se sentem mais ss, os doentes, os idosos e os deficientes, os pobres e deitemos mos obra, no por nossa iniciativa, mas como enviados da comunidade, que se rene em Orao e se constitui como grupo. Se no lhes dais o necessrio, de que servem as vossas palavras? Consideremos a importncia fundamental da Catequese, na vida da comunidade crist e a urgncia de mais catequistas capazes e responsveis. Este um sector vital que, entre ns, carece de enorme reforo e de urgente reforma. Mas h ainda os jovens para formar, os casais para preparar... a Arte Sacra para cuidar, o inventrio para publicar, o Boletim para sair, o Centro, em breve, para construir... Para saber mais e responder melhor, basta-nos abrir os ouvidos... e os olhos... e a boca... e no recuar um passo! Porque vem de Deus a misso e Ele o nosso auxlio! E ficar parado andar para trs! (ponto 4: especificar segundo as necessidades da comunidade) Homilia no XXIV Domingo Comum B 94 No era uma sondagem de opinio. Era uma pergunta frontal e directa de Jesus, no meio do caminho. Quem dizem os homens que Eu sou? D a impresso que Jesus desconfia de alguma perigosa iluso sobre o Caminho a seguir, da parte dos discpulos. Jesus no os quer iludir, no teme perder a multido e dizer a verdade, no lhes esconde o segredo da sua misso, do seu ser, do seu fim. Mas quer ouvi-los. E eles desfilam uma lista de gente importante, Joo Baptista, Elias ou algum dos profetas. Depois a pergunta pessoalmente dirigida aos discpulos e vs quem dizeis que Eu sou. Que pensais de mim? Que imaginareis vs do desfecho que Me espera no fim do Caminho? Pedro respondeu certo mesmo estando errado. Disse que Ele era o Messias. E disse bem. Mas o Messias que Jesus era tinha a marca da rejeio, da perseguio, da morte e ressurreio. Jesus fala claramente das agruras do Caminho e revela-se-lhes como Servo Sofredor, homem das dores, julgado pelos homens mas confiante no auxlio de Deus. Pedro, herdeiro da moderna alergia Cruz, chama o Mestre ao lado, para o demover de tal propsito e sonha com Ele a glria sem Cruz. Tinha razo Jesus quando adivinhou a iluso dos discpulos e os quis fazer chegar verdade. A f dos discpulos est ainda no princpio, a sua resposta de f iria at Cruz. O Caminho da f estava ainda por fazer. O caminho da f implicaria partilhar com Cristo a Cruz e tal caminho conduziria ao dom total da Vida! A f traduz-se num seguimento e manifesta-se em obras de servio e de amor. S. Tiago desfaz tambm falsas iluses da f. Vai ao concreto para dizer que uma f sem obras est completamente morta. E isso parece-nos evidente. Ter f no se reduz a saber umas coisas, fazer umas rezas, cumprir umas promessas. A f nutre-se de um conhecimento pessoal de Cristo, vive-se numa relao de orao, celebra-se em sacramentos. verdade. Mas a verdade da f afere-se pelas obras que a manifestam: Mostra-me a tua f sem obras, que eu pelas obras te mostrarei a minha f! E no raro que os mais preguiosos nestas coisas da religio facilmente nos atirem cara as suas boas obras, para justificar a sua grandeza moral e reduzir ainda mais a nossa misria espiritual. Eu aceito a crtica de S. Tiago, quando diz que a f sem obras est completamente morta. Mas igualmente acolho o ensinamento de S. Paulo quando diz que a f e no as obras que nos salvam. Ento como conciliar o dilema? Contam a f ou contam as obras? Eu diria para j que se nada uma f sem obras, bem perigosas so tambm as obras sem a f! Sem a f, que nos pe numa atitude de acolhimento da Palavra de Deus, as boas obras no redundaro num espectculo de auto-promoo, numa feira de vaidades pessoais? Sem a f que nos faz reconhecer que todo o dom perfeito vem de Deus, no nos estaremos a envaidecer das obras, a fazer delas suporte de ambies? Muitas boas obras, sem o sentido da f que nos faz sentir servos inteis, no sero publicidade de quem as faz? Fora da f, que lugar para Deus nas obras feitas? Fora da f, como poder o homem compreender que o bem que lhe nasce no corao e lhe sai das mos vem de Deus, aco de Deus nele? Sem f as obras elevam as mos humanas e escondem as mos de Deus, afinal o autor de todo o bem! Este apelo de S. Tiago a uma f que se traduza em obras tambm o apelo a que as nossas obras sejam despertadas pela f. No por interesses pessoais, trampolim de lugares a conquistar, mas por servio que tenha a marca da cruz. Nenhuma iluso falseie o caminho da nossa f! Para no tropearmos num cristianismo sem cruz! Para no fazermos da f uma carta de boas intenes...mas tambm para no fazermos das obras a torre do nosso orgulho! Fora da f as obras perdem a dimenso que merecem: a de serem obras de Deus. Rdio 24 B Entrada: Mais uma vez Domingo. Dia do Senhor e dia da Comunidade. Dia da Caridade e dia do encontro. Dia da Festa de Deus e da alegria do Homem. Dia do repouso e do gozo diante da obra da Criao. E os cristos mais uma vez se encontram para a fraco do Po, para a Aco de Graas, para a Eucaristia. Depois do Evangelho da cura do surdo-mudo, a Liturgia da Palavra pe-nos diante da necessidade de professar a f, com o corao, a alma e a vida. Vamos escutar esta Palavra, abrir os ouvidos... e celebrar a presena do Senhor. A quantos nos acompanham deixamos a certeza da nossa f comum em Cristo, celebrada na Eucaristia do XXIV Domingo Comum, a que preside o proco, Pe.. Antes da 1 leitura: A figura do Servo de Deus prepara-nos para compreender o mistrio de Cristo Crucificado. Antes da 2 leitura: A f e as obras, num texto clarssimo do Apstolo que ultimamente tem ocupado a 2 leitura. Antes do Evangelho: Bem no centro do Evangelho de Marcos, uma pergunta e uma resposta. E o segredo comea a desvelar-se. Ele o Messias... Depois da Homilia: Foi uma homilia de rentre, como hoje se diz. Com o convite a uma f, que se manifesta nas obras de Deus. Ofertrio: Pedro, portanto, assustou-se perante a morte humana e no quis que ela tocasse ao Senhor: sem o saber queria amarrar o saco de onde viria a verter-se o nosso preo. Foi ento que escutou da boca do Senhor: Retira-te da minha frente, Satans; pois no tens em vista as coisas de Deus, mas sim as dos homens. O mesmo Senhor pouco antes, respondendo a Pedro que lhe dissera: Tu s o Cristo, o Filho de Deus vivo, havia dito: Feliz de ti, Simo, filho de Joo, porque no foi a carne nem o sangue que to revelaram, mas o Meu Pai que est nos cus. Pouco antes era feliz e logo a seguir satans! De onde lhe vinha o ser feliz? No de si: No foi a carne nem o sangue que to revelaram, mas o meu Pai. De onde lhe vem o ser satans? Do homem e no homem: porque tu no tens em vista os interesses de Deus, mas os dos homens (S. Agostinho, Sermo 296, 2) Comunho: Da Encclica de Bento XVI, Deus Amor, n. 18. Se na minha vida falta totalmente o contacto com Deus, posso ver no outro sempre e apenas o outro, e no consigo reconhecer nele a imagem divina. Mas, se na minha vida negligencio completamente a ateno ao outro, importando-me apenas com ser piedoso e cumprir os meus deveres religiosos, ento definha tambm a relao com Deus. Neste caso, trata-se duma relao correcta, mas sem amor. S a minha disponibilidade para ir ao encontro do prximo e demonstrar-lhe amor que me torna sensvel tambm diante de Deus. S o servio ao prximo que abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama. Final: Quem Jesus para mim? Podamos voltar, por fim, pergunta inicial! o faminto que deve ser alimentado. o sedento que deve ser saciado. o nu que deve ser vestido. o sem casa que deve ser alojado. o doente que deve ser assistido. o homem s que deve ser amado. o dolo a quem se deve servir. o preso a quem se deve visitar. o desprezado que deve ser acolhido. o drogado que precisa de compreenso. o deficiente a quem se deve proteger. todo e qualquer ser humano a quem se deve sempre ateno, respeito e ajuda. Esta foi a resposta de Madre Teresa de Calcut. Resposta que deu por palavras e por obras. Final: Para saber mais e responder melhor, basta-nos abrir os ouvidos... e os olhos... e a boca... e no recuar um passo! Porque vem de Deus a misso e Ele o nosso auxlio! E ficar parado andar para trs! + , - 2 F T U m n o q v w x ǹǪubL9 $hn 5CJ OJ PJ QJ \^J aJ *hs h 5CJ OJ PJ QJ \^J aJ $hn hn CJ OJ PJ QJ ^J aJ 'hn hn 6CJ OJ PJ QJ ^J aJ h 5:OJ PJ QJ ^J "hn hn 5:OJ PJ QJ ^J hn 5:OJ PJ QJ ^J j hn UmH nH u !hn 5CJ OJ PJ QJ ^J aJ "h hn 5:OJ PJ QJ ^J *h hn 5:CJ OJ PJ QJ ^J aJ + , . / 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 : ; < = > ? @ $-D M a$gdn -D M gdn $-D M a$gdq7 $dh -D M a$gd @ A B C D E F U o w 3 R s P $dh a$gdO $dh a$gdq7 $dh a$gd $dh -D M a$gd $-D M a$gdn x " O P ׇscP