Ressuscitou o Bom Pastor que deu a vida por nós! Desta Vida dada pelo Bom Pastor, brotam tantas vidas, hoje oferecidas pela vida dos irmãos: na alegria do amor familiar, na alegria do trabalho e do voluntariado por um mundo melhor, na alegria do serviço diaconal, na alegria do ministério sacerdotal, na alegria da vida consagrada, na alegria da vida missionária. Neste IV Domingo da Páscoa rezamos, pedimos e agradecemos todas as vocações, isto é, todas as respostas de amor ao amor de Deus por nós. Deixemo-nos hoje interpelar pela pergunta fundamental “Para quem sou Eu” e respondamos com generosa alegria ao chamamento do Senhor, a darmos a vida para a podermos alcançar.

Hoje, celebramos com alegria, o terceiro domingo da Páscoa e também o início da Semana de Oração pelas Vocações. Rezamos juntos por todos os chamados, por todos os peregrinos da esperança e da paz, que querem fazer a vontade de Deus, aqui e agora. É Páscoa, é tempo de nos alegrarmos, porque Jesus está Vivo e está connosco e convida-nos a deixarmo-nos encontrar por Ele, a vê-lo, a tocá-l’O, em cada situação e, a alimentarmo-nos d’Ele, na celebração desta Eucaristia. Hoje, de novo, Jesus está no meio de nós! Precede-nos e preside-nos. Tomemos consciência da Sua presença amorosa que não nos abandona e deixemo-nos contagiar pela alegria de nos sabermos amados e acompanhados por Aquele que dá a vida por todos e por cada um de nós.

Este é o Domingo da Oitava da Páscoa, o primeiro dia da semana, o dia do encontro do Ressuscitado, com a Sua Igreja reunida, como outrora no Cenáculo, na sala da Última Ceia. Este é, em algumas Igrejas, o Domingo «in albis», em que os novos batizados se apresentam com a sua veste branca, para agradecer as riquezas do Batismo com que foram purificados, da unção espiritual do Crisma com que foram ungidos e do Corpo e Sangue da Eucaristia com que foram redimidos. Este é, desde o ano 2000, o Domingo da Divina Misericórdia, que nos recorda o dom do perdão dos pecados, o dom da misericórdia divina, que brota do lado aberto de Cristo Morto e Ressuscitado e das sua santas e gloriosas chagas. Façamos das chagas canais da misericórdia. Reavivemos a graça do Batismo, invocando a bênção da água, que será depois aspergida sobre nós.

Este é o dia que Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria” (Sl 118 [117], 24). Celebramos hoje a alegria da Páscoa e a Páscoa da nossa alegria! Porque não pode haver alegria maior do que esta: Jesus de Nazaré, o Crucificado, ressuscitou! O sepulcro está aberto. O amor venceu a morte. A vida triunfou. Esta é a alegria pascal que tomou conta das mulheres, naquela primeira manhã de Páscoa e as fez correr, em visita pascal, para levar aos discípulos a inaudita notícia. Celebremos com alegria a Páscoa e a Páscoa da nossa alegria, tal como os Apóstolos, cheios de alegria, na tarde de Páscoa, quando o Senhor Jesus ressuscitado os visitou no Cenáculo. Esta é a alegria pascal, em que Jesus não nos esconde as chagas que lhe trespassaram o corpo e a alma. Mostra-as, para nos indicar que, na Páscoa, se pode abrir uma nova passagem: fazer das próprias feridas fendas de esperança, fazer das feridas canais de misericórdia, fazer das feridas furos de luz.

Esta é a noite do ano! A noite de todos os acontecimentos, a noite das grandes intervenções de Deus na nossa história. Estamos em vigília, em expectação noturna, em oração, para dar início à celebração do terceiro dia do Tríduo Pascal, o dia da Ressurreição. Começamos na escuridão, a partir da escuridão, a partir da noite do caos primordial, da escuridão do pecado e da morte, para caminhar em direção à luz da Vida, que é o Senhor Ressuscitado. Na mais solene das vigílias, vamos proclamar a Ressurreição de Jesus, o acontecimento por excelência das grandes maravilhas de Deus operadas em nosso favor. Quatro grandes liturgias darão corpo à nossa celebração: a Liturgia da Luz, a Liturgia da Palavra, a Liturgia Batismal, e, como coroamento, a Liturgia Eucarística! Porque é de noite, começamos por acender a Luz. A Luz é a primeira obra da Criação. O Presidente desta celebração irá proceder à bênção do fogo, com o qual acenderá o círio pascal (de ambas as comunidades e das três Igrejas das duas paroquiais). A partir desses círios iremos acender as nossas velas. E só depois entraremos na Igreja em Procissão.

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